Boa tarde! Tem crianças na plateia? É um prazer muito grande estar cantando aqui mais uma vez, e vocês devem achar que eu digo isso em todos os lugares, em todas as tardes, e eu digo mesmo, mas aqui é verdade! A gente vai fazer uma canção que conta a história de um menino que sonhava em se tornar poeta e ele não só sonhou em se tornar um poeta, como de fato se tornou um grande, um imenso poeta, e ele não só se tornou um imenso poeta, como modificou a maneira de se escrever poesia e de se escrever canções no Brasil, entre muitas outras coisas que ele modificou no Brasil. Só é possível que este espetáculo exista porque ele existiu. O nome dele era Vinícius, e a história dele é assim. (PARTIMPIM, 2004, 11’ 25’’ até 16’ 40’’, grifo nosso)
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Crianças, Partimpim e Vinicius de Moraes
domingo, 3 de abril de 2011
No show Partimpim I Adriana diz um texto assim:
quinta-feira, 17 de março de 2011
Partimpim, 2
Partimpim vive com os dedos sujos de tinta e acha que ser roído pelo amor é tudo o que se quer, em qualquer idade. Quanto antes se for roído por João
Cabral também, melhor.’ RELEASE DE Partimpim2
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
FANTASIAS OU NÃO: VAMOS!
Quando Alice e o Grifo encontram a Tartaruga Falsa:
“...Não tinham andado muito, quando viram a Tartaruga Falsa à distância, sentada triste e solitária numa pequena saliência de rocha, e, quando chegaram mais perto, Alice a ouviu suspirar como se o coração fosse se partir aos pedaços. Sentiu muita pena dela. ‘Qual é a sua tristeza?’, perguntou ao Grifo. E o Grifo respondeu, mais ou menos com as mesmas palavras de antes: ‘É tudo fantasia dela, ela não tem nenhuma tristeza. Vamos!”
Lewis Carrol. Alice no país das maravilhas. P. 127
Será mesmo que nossa tristeza é tudo fantasia nossa? Quando eu trabalhava com as crianças em 2004 eu tinha muitos motivos para viver triste , mas eu era feliz porque eu vivia pensando em como elas são carinhosas... Nós ouvíamos muito o disco da Adriana Partimpim e até hoje, quando escuto, me bate uma saudade gostosa de ter esperança na vida, aí a triste vira mesmo “fantasia” minha! Vejamos algumas crianças sendo crianças, que é o que elas sabem fazer de melhor: