Sinopse: Ao sul do deserto do Saara fica a Casa dos Migrantes, um abrigo temporário para aqueles que cruzam a África tentando chegar à Europa. Nesse lugar, eles se reconciliam com suas histórias de migração individuais. No documentário de estilo observacional, o cineasta malinês Ousmane Samassékou encontra esses viajantes cheios de ilusões, mas sem certezas, pois suas vidas parecem suspensas no tempo enquanto habitam este lugar.
Documentário muito bom, vamos ouvindo e vendo esses migrantes africanos, sabendo um pouco sobre eles e elas, o que os levaram a querer cruzar o deserto para chegar na Europa. Na casa são acolhidos, se conhecem, ouvem suas histórias e projetos e sobretudo ouvem muitas vezes argumentos para que, se possível, aproveitem o período na Casa, reflitam e quem sabe desistam dessa intenção.
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Mariko |
São destacados três personagens, um é Mariko, um jovem bonito, com distúrbios mentais. em tratamento, mas que vaga sozinho pela África. Ele é tem visões, a recorrente é de uma mulher branca, com quem conversar, trocam juras de amor e com quem ele quer se casar. Dos perdidos no mundo, ele talvez seja o mais vulnerável. Espero que esteja bem agora.
As outras duas são garotas Esther e Kadi, que se encontraram no caminho. Fugiram
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Esther e Kadi |
de Burquina Fasso, cada uma com seu motivo, mas ambas cheias de esperanças e ilusões sobre a vida no estrangeiro, mas na Casa são orientadas : para uma mulher é sempre mais perigoso, especialmente se forem meninas sozinhas como elas...no período que o filme as observa, elas interagem, conversam e passam momentos de descontração, embora falem sempre da raiva, do desamparo, do ódio. Ficamos tensos pelo destino delas, mas ao final o doc nos informa que Esther conseguiu chegar à Argélia e Kadi voltou a morar com os pais.Há uma outra mulher, Natasha, de passado tão dolorido quanto se imagina, que costumava estar sempre só, jogando sozinha, mesmo que as outras a convidassem para estarem juntas, ela é a imagem da solidão resignada.
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Natasha faz traças no cabelo das meninas
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O filme acabou de ser rodado e Natasha permaneceu na Casa, não sabemos até quando. Espero que esteja bem.
A última vez que o cinema me levou ao Mali foi para ver uma ficção baseada num lenda do século XVIII, um dos filmes mais esteticamente bonitos da vida, o Yeellen (1987), de Souleymane Cissé, agora esse documentário forte não ficou pra trás. cada imagem! Desde o deserto inimaginável, às peles retintas dos africanos do norte, passando pelas verdes da Casa de Acolhimento: Que deslumbramento esse documentário! Só amo:
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Que IMAGEM! |
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Eles comem juntos! |
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De dentro para fora
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Espelho |
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Africanos retintos |
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Deserto |
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Migrante |
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Saara |
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Ele tem um filho NA ESCOLA! |
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Janela pro futuro |
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Nascer do sol |
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Deserto! |
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As cores de África 😍
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| As cores da Casa dos Migrantes! Isso é África |
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