O cartaz, no Teatro Anchieta |
Assuntos relacionados à crianças sempre me interessam, pois pesquisei o assunto muito tempo. Teatro infantil em especial, pois significa interagir com a meninada em tempo real, então pelo menos uma vez no ano assisto a uma peça infantil.
Eu, naquela manhã |
Antes, no caminho, como uma introdução ao mundo das crianças, passei pela exposição do centenário de Cândido Portinari fui admirar detalhes da reprodução de Menina sentada (1943).
Um dia, um rio é uma peça teatral que conta a história de um rio, do Grupo 59 de Teatro, inspirada no livro de mesmo nome de Leo Cunha e André Neves, com dramaturgia escrita por Bruno Gavranic, dirigida por Fabiano Lodi do grupo em cartaz na rede sesc e que no dia 16 de março fazia sua estreia no Teatro Anchieta e eu estava lá para conferir. Apesar da venda de ingressos estar esgotada no site, a platéia não chegou a lotar, o que estranhei bastante.
A peça era bem minimalista, figurino e cenário bastante básicos, de cores verde azulada para representar o rio, sem fantasias de encher os olhos infantis, de cara parecia já feita para agradar mais a um público infantil mais velho.
Realmente peça carregada em poeticidade, é toda cantada, conta uma história que me agradou muito, como adulta, mas só que nem toda criança gostou, algumas mais novas, cheias de energia, não aguentaram sessenta minutos ouvindo a história longa longa do rio. Uma perto de mim perguntava a todo instante "já acabou?" Essa bela peça não parece ter aquela agilidade narrativa infantil de um curto texto de Ondjaki, que cansa rapidamente o adulto, mas se harmoniza com o ritmo infantil, por isso algumas crianças choraram e tiveram que sair, uma pena. Mas a maioria, estava curtindo a experiência, acompanhando as canções com palmas e vivendo aquilo na intensidade.
Depois almocei no Sesc e foi uma manhã de sábado muito satisfatória.
Alguns registros :
palco, quando entramos |
uma foto que eu tirei |
uma foto do encarte |
Encarte |
Enfim soube das aulas de música nas terças |
Só posso comer a massa do Consolação se vou ver teatro infantil de manhã |
Estórias do templo da música que é o Sesc Consolação |
Amo o Sesc Consolação. Ja falei isso?