Quando eu era mais jovem eu amava setembros, era um mês alegre, da volta do sol, da alegria, do colorido das flores...
Meu primeiro beijo na boca foi dado num dia 08 de setembro, quando eu tinha 11 aninhos (é, eu sei que hoje eu estaria muito velha, mas na época era normal...), minha primeira sobrinha nasceu em um 21 de setembro, trazendo alegrias várias...
Mas de lá para cá, os setembros me troxeram memórias mais amarguinhas ... A pior de todas foi no ano passado, um novo contato violento com o abandono extremo, depois de vinte e oito anos...foi bem terrível (sempre é!), mas eu achei que tinha superado. Negativo.
Meu primeiro beijo na boca foi dado num dia 08 de setembro, quando eu tinha 11 aninhos (é, eu sei que hoje eu estaria muito velha, mas na época era normal...), minha primeira sobrinha nasceu em um 21 de setembro, trazendo alegrias várias...
Mas de lá para cá, os setembros me troxeram memórias mais amarguinhas ... A pior de todas foi no ano passado, um novo contato violento com o abandono extremo, depois de vinte e oito anos...foi bem terrível (sempre é!), mas eu achei que tinha superado. Negativo.
Ontem, quinta feira, na terapia, eu falei do show do Roberto Carlos que assisti na quarta e porque tudo aquilo me lembrava uma história de amor e desamor recente, entramos em contato com com aquele meu primeiro abandono, que eu achei estar superado, mas não estava. Não está.
Saí tremendo muito de lá, e "sai pensando na morte, mas a morte não chegava", como diz o poema de Drummond, mas o que chegou foi a aula do Tatit, na qual passei tremendo a primeira parte toda, mas na segunda, eu parei com essas coisas, como manda uma canção do Rei, e lembrei que já era Setembro... o mês cinza e nem sempre repleto de flores coloridas.
Viver setembro cinzas são coisas que acontecem com pessoas como eu.
O que posso fazer? "A única coisa a fazer é tocar um tango argentino", como no poema de Bandeira?
Nada disso: Escrever no blog!
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