RELATO DE PESQUISADORA -No mestrado eu estudei três estórias do livro "Tutaméia", publicado em 1987 por João Guimarães Rosa e até consultei alguns arquivos no acervo dele, mas não soube, na época, desenvolver muita coisa sobre. De qualquer forma eu trilhei caminhos já abertos por pesquisadores antes (ainda que bem poucos).
No doutorado já foi bem diferente, eu estudei a presença da infância nos manuscritos de Rosa, especificamente em seus "Cadernos de Estudos" (sobre os quais, incrivelmente, ninguém ainda tinha escrito nada!) e saíram mais de 400 páginas de tese e até agora 2 artigos meus! Esses caminhos também tinham sido abertos pelas equipes dos arquivos do IEB / SP e da Fundação Casa Rui Barbosa /RJ, ainda que ninguém os tivesse trilhado.
Agora, no pós-doc sobre Pedro Bloch, enfim, experimento o gosto de, como dizia o professor Nicolau Sevcenko, "abrir uma picada" na mata para tentar contar a história do "Homem das historinhas de criança"... para o pesquisador, estar em meio a esse cenário nebuloso é muito bom, porque dali, a qualquer momento, pode sair as coisas mais sensacionais, como também pode não sair nada... o que tenho percebido mais frequentemente, com certo prazer (devo confessar), é que as afirmações que fiz até agora, foram, estão sendo ou serão desditas ! Amo muito tudo isso! <3 font="">3>
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