"Dois globos da morte ocupam uma sala tomada por itens que fundem memória e colecionismo consumista. A instalação, um inventário simbólico da cultura prestes a desabar, apresenta um ambiente visitável para os públicos, revestido de prateleiras de aço que sustentam cerca de 1.500 peças selecionadas a partir das categorias cotidiano, morte, luxo e ancestralidade. Em um primeiro momento, o ambiente está intacto revelando seus objetos. No meio da mostra, uma dupla de motoqueiros circulam no interior dos globos de aço do interior da estrutura de modo contínuo, até que os objetos expostos caiam e se quebrem.
De Nuno Ramos e Eduardo Climachauska."
Eles vão tentar manter tudo organizado até da forma como está, até o dia 4 de outubro, às 20:00, quando os Globos da Morte vão girar e tudo vai simplesmente desabar ... assim como a modernidade...
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