O disco "CLUBE DA ESQUINA", de MILTON NASCIMENTO & LÔ BORGES, está incluído no livro "1001 Albums You Must Hear Before You Die" (em português: 1001 Álbuns Para Ouvir Antes de Morrer), que é é um livro de referência musical lançado em 2006, que reúne 90 jornalistas e críticos musicais de todo o mundo. Sua concepção original é de Robert Dimery, co-fundador da Revista Rolling Stone.
O livro consiste de uma lista de álbuns lançados entre os anos de 1955 e 2005. Embora existam os mais diversos estilos musicais como jazz, blues, heavy metal, soul e música experimental, o rock e o pop ocupam posição destacada.
A publicação contém mais de 900 imagens. Quando o álbum é indicado, aborda-se também o momento histórico, além de relatar curiosidades da gravação.
A publicação contém mais de 900 imagens. Quando o álbum é indicado, aborda-se também o momento histórico, além de relatar curiosidades da gravação.
Por Gustavo Oliveira:
"O que está escrito no livro (O verbete, que está no livro, traduzido), AQUI:"Se Clube da Esquina fosse meramente uma resposta brasileira ao ‘Sgt. Peppers‘… já teria um lugar como uma grande contribuição à música pop internacional. Mas essa magnífica coleção de canções, originalmente lançada como um LP duplo, também transformou Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes e Toninho Horta em artistas de sucesso por seus próprios méritos. Embora Milton Nascimento - um cantor carismático, com um falsete puro e cheio de espiritualidade - seja o centro da gravidade do álbum, ele ainda não era uma grande estrela e Clube da Esquina é bem um trabalho de grupo, co-creditado a Lô Borges. O disco mistura paisagens sonoras de sonho, letras surreais e uma notável variedade de influências sul-americanas. Clube da Esquina foi um marco na música popular, que abriu portas criativas para outros artistas. O Clube da Esquina consistia num grupo de amigos de Belo Horizonte, uma cidade no interior do estado de Minas Gerais. Em 1971, eles passaram 6 meses em uma casa alugada na praia de Piratininga, norte do Rio, compondo e compartilhando seu amor pelos Beatles. No estúdio, a música adquiriu rica grandiosidade, com orquestrações de Eumir Deodato e Wagner Tiso. O disco produziu uma série de sucessos, entre eles "Cravo e Canela' e "Nada será como Antes". A influência dos Beatles é particularmente forte nas canções estilo "rock mineiro" primorosamente compostas por Lô Borges, como "O Trem Azul" e "Nuvem Cigana", reluzentes melodias cheias de maravilhas e caprichos”, escrevem Robert Dimery e Michael Lydon (um dos fundadores da revista “Rolling Stone”) no livro “1001 Discos que Você Precisa Ouvir Antes de Morrer”
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