Já faz tempo que eu baixei a tese do Ivan Vilela, mas ainda não tinha dado tempo de ler direito. Hoje, visitando a livraria da Brasiliana, lá estava o livro, até com um CD da viola mágica de Vilela. Só de pensar eu choro : é a história dos meus pais, paulistas do interior, que ouviam "música caipira"logo cedo , bem baixinho, num radinho de pilha, toda a vida. Na minha memória sonora, aquilo não ficou registrado, propriamente, como música, era um som distante, distante, como a canção da estória de Sorôco:
"uma chirimia, que avocava: que era um constado de enormes diversidades desta vida, que podiam doer na gente, sem jurisprudência de motivo nem lugar, nenhum, mas pelo antes, pelo depois."
Muita emoção.
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