É porque Vitória da Conquista - terra de Elomar - sempre aparece em minha vida, mas nunca consegui realizar completamente a experiência de Conquista, porque o evento que eu ia visitar em julho acabou não ocorrendo e o amor que eu guardei para lá acabou por aqui mesmo! Mas eu desejei muito. Será que ainda desejo? Acho que sim, por isso ouço Elomar sem parar,por enquanto, é a saudade, que Rosa explicou que é "ser depois de ter". Reparem nos olhos trstes dele:
domingo, 1 de fevereiro de 2009
VIOLAS E VIOLEIROS VÃO LOUVAR CANTANDO VOCÊ...
Toda vez que eu ouço Elomar, sinto uma coisa boa... uma espécie qualquer de orgulho de ser brasileira, terra onde esses pequenos milagres como a existência dele acontecem: um arquiteto, fazendeiro, musico, musicólogo, cantador, trovador, que infelizmente tão pouca gente conhece! Mas também sinto uma dor, um banzo qualquer roubado dos olhos cor de terra seca deste sertanejo. Um sertanejo como ele roubou a luz dos meus olhos e me levou a executar violências imperdoáveis contra mim mesma, uma dor sem fim! Mas como alertava Guimarães Rosa, o sertão é "uma espera enorme", eu esperei por meu trovador a vida toda, em 2008 duas figuras me remeteram diretamente a essa imagem, mas só uma delas foi "lua nova do céu que já não me quer".
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2 comentários:
Oi, Camila. Muitas saudades de ti. Gostei do novo espaço. Quanto a Elomar, compartilho da admiração. Assisti outro dia a um documentário feito aqui em Minas, que contava com a participação do Vital Farias e do Saulo Laranjeira (entre outros), falando da importância da música desse cidadão.
Dá orgulho mesmo de ser brasileiro. Um abraço
http://sinistrasbibliotecas.blogspot.com
Oi mila!
To meio sumido do blog mesmo, correria de fim, fiquei sem tempo.
Logo depoi viajei um bom tempo, e fiquei sem comunicação assim.
Voltarei a escrever lá e cá!!
Beijão!
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