"...Não esperaria Blimunda que, ouvindo a música, o peito lhe dilatasse tanto, um suspiro assim, como quem morre ou de quem nasce, debruçou-se Baltasar para ela, temendo que ali se acabasse quem afinal estava retornando. Nessa noite Domenico Scarlatti ficou na quinta, tocando horas e horas, até de madrugada, já Blimunda estava de olhos abertos, corriam-lhe devagar as lágrimas ..."
(José Saramago . Memorial do Convento. p. 179)
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