"E entender que ), onde quer que esteja, a criança ela interage ativamente com os adultos e as outras crianças, com o mundo, sendo importante na consolidação de papéis que assume e de suas relações. (...) a criança não é apenas alocada em um sistema de relações sociais dentre aquelas que o sistema lhe abre e possibilita. P. 28(...) e não são apenas produzidas pelas culturas mas também produtoras de cultura e tem autonomia cultural em relação aos adultos. Esta autonomia deve ser reconhecida, mas também relativizada: digamos, portanto, que ela têm relativa autonomia cultural. Os sentidos que elaboram partem de um sistema simbólico compartilhado com os adultos. Negá-lo seria ir de um extremo a outro; seria afirmar a particularidade da experiência infantil sob o custo de cunhar uma nova, e dessa vez irredutível, cisão entre os mundos. Seria tornar esses mundos incomunicáveis. P. 35 "
Clarice Cohn - Antropologia da Criança
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