domingo, 14 de agosto de 2016

Pedro Bloch no dia dos pais

(Jorge Bloch . In Arnaldo Bloch. 'Irmãos Karamabloch', 2008, p.108)


PEDRO BLOCH NO DIA DOS PAIS - "Muito provavelmente, grande parte do interesse pelo universo infantil manifesto por Pedro foi herança de seu pai Jorge Bloch, (Arnaldo Bloch. 'Irmãos Karamabloch', 2008, p.120-2),que lhe foi uma figura decisiva, afinal ele próprio declarou que o pai “era um ser de um tremendo calor humano. Era gente que gostava de gente. Em seu quase analfabetismo (emigrou para o Brasil ao perder grande fortuna e veio, já maduro, tentar vida nova) (Pedro Bloch, 'Você tem personalidade?', 1974, p.194) ”. Jorge Bloch sempre gostou de crianças, ainda na Rússia, quando os bebês da família nasciam, ele acompanhava tudo “como um número de mágica. O que sairia dali? Ao rebentarem, batia palmas, ria, chorava” (Arnaldo Bloch. 'Irmãos Karamabloch',, 2008,p. 47); no Brasil esse gosto pelos pequenos se manteve e aos finais de semana ele ficava contando histórias aos sobrinhos, “que traziam amigos da escola, meninos da rua e até cachorro para ouvir Jorge falar” (Arnaldo Bloch. 'Irmãos Karamabloch', 2008,p. 119).
Camila Rodrigues. "Anedotas infantis de Pedro Bloch: Narrativas de história cultural do humor e da criança (1952 - 2002)" (Projeto de pesquisa pós-doutorado).

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