Capa do livro do disco Clube da Esquina |
EM MAIO À
LEITURA- Acabei de adquirir, mas já estou
na metade da leitura do pequeno volume sobre o disco Clube da Esquina (2018), escrito
pelo jornalista e antropólogo Paulo Thiago de Mello para a coleção “Livro do Disco”, da editora Cobogó e
gostaria de escrever uma primeira impressão de leitura aqui, que pode mudar ao
final, mas que fique registrada aqui . Como admiradora da história canção, também sou desta coleção e os dois
outros volume que li, achei sensacionais: o primeiro que li foi o sobre “Estudando
o Samba”, de Tom Zé, escrito pelo professor de filosofa Bernardo Oliveira e
depois do volume sobre “ A tábua de esmeralda”, de Jorge Ben, escrito pelo
crítico musical Paulo da Costa e Silva.
Duas coisas que me encantaram na coleção é que os autores usam o disco em
questão para tratar de toda a produção do musical do compositor, o que sempre
me revelou novidades, até mesmo sobre o caso do Tom Zé (de quem sou fã há décadas);
outra coisa sedutora na coleção é que os escritores parecem ter se apaixonado
pelo compositor em questão a partir das descobertas geniais que identificaram,
resultando sempre em uma narrativa apaixonada e deliciosa, o que observei
demais no texto sobre Jorge Ben.
Por enquanto,
em se tratando do livro sobre o Clube, ainda não observei nenhuma dessas duas características.
Claro que ainda tem meio livro pela frente, e minha consideração final pode
mudar. Claro que sou uma pesquisadora do clube há anos, até curso sobre eu
assisti, sabia que seria difícil o livro me surpreender, mas nesses primeiros
capítulos Thiago fala mais sobre o contexto da canção brasileira na década de
1970, do que propriamente do disco, o que é importante para o leitor comum, mas
para mim é meio sacal, confesso. E espero que nas próximas páginas o livro
volte a me emocionar, como quando o abri e li a epígrafe “não se esqueça amigo,
eu vou voltar”, ou quando achei, na página 19 uma das melhores definições sobre o Clube:
"Mais do que um disco, mais que um movimento, uma aventura amorosa fundada na amizade"
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