A tradicional retrospectiva do blog Pequenidades, embora eu tenha escrito pouco aqui esse ano e a
vontade de rever esse ano duro seja quase zero, vamos lá:
JANEIRO –
Estava confiante de que ia achar algum trabalho e procurando muito, mas em
troca só o grande silêncio. Vi ouvi Hamilton de Holanda e Armandinho no Sesc
Instrumental. Li a biografia de Van Gogh de David Haziot e amei !
Neste mês também foi publicado o meu primeiro artigo sobre meu pós doutorado sobre Pedro Bloch e as crianças e eu estava positiva sobre o ano que só começava.
Biografia de Van Gogh |
Neste mês também foi publicado o meu primeiro artigo sobre meu pós doutorado sobre Pedro Bloch e as crianças e eu estava positiva sobre o ano que só começava.
FEVEREIRO
– Como quase todo ano, fevereiro é Carnaval... em 2018 foi um desses! Nas
escolas de samba cariocas, emocionante foi a Tuiuti e sua crítica social! Mas
eu curti demais mesmo foram os
bloquinhos de rua aqui de Sampa. Tentei o pré-carnaval o bloco Pilantragi, mas
acho que eles dão certo só para festas e no bloco não deu muito certo. Diversão
mesmo só nos quatro dias oficiais : começando
com meu favorito Tarado ni você! Depois o delicioso Bloco do
Sydney Magal e minha estreia no Bloco Lua
vai e a tentativa de diversão no Bloco SP Beats e fez o ano valer a pena!
Elenco de Pantera Negra |
Mas fevereiro foi mesmo o mês do filme Pantera Negra! Que sensação! Amei, amei amei!
MARÇO- Embora eu tenha
começado bem, ouvindo as sensacionais meninas do grupo Dedo de moça misturarem samba
e música erudita no Instrumental Sesc
Brasil e do Red Hot Chili Peppers ter tocado "Menina mulher da pele preta", "esta música linda" no Lollapalooza, março foi
o mês marcado por mortes : começando pelo brutal assassinato de Marielle
Franco, que ainda não engolimos até agora.
Depois foram mortes na ciência, o físico Steven Hawking e o historiador Hayden
White, encerrando uma era da historiografia, na qual eu também fui formada.
Sigamos.
ABRIL – Foi um mês de celebração para mim, fui
a dois shows maravilhosos no Sesc Pompéia, o Grooveria,
com a minha parceira de rolê Andrea Pereira.
Depois num Baile Black, no qual conheci o Jordan Costa, da banda The Soul Session, sempre louvando Tim Maia, nosso rei! Também em abril eu vi, com a Rosane Pavam, a exposição do fotógrafo Chichico Alckmin sobre Diamantina, coisa linda, lindíssima!
Eu e Eriane na festa black |
Depois num Baile Black, no qual conheci o Jordan Costa, da banda The Soul Session, sempre louvando Tim Maia, nosso rei! Também em abril eu vi, com a Rosane Pavam, a exposição do fotógrafo Chichico Alckmin sobre Diamantina, coisa linda, lindíssima!
MAIO – Foi o inicio de um período com menos comemorações na vida, mas eu comecei a escrever
textos sobre a herança africana na canção brasileira, com um texto sobre Jorge Ben, que eu amo!
JUNHO – Se em fevereiro tem carnaval, junho
tem Festa Junina, e em 2018 não foi qualquer uma, foi uma Pilantragi, morri de
dançar!
Mas junho foi mesmo um intenso mês de estudos, e nele consegui
escrever sobre canção popular, como este
texto sobre o disco Tecnomacumba, da Rita Ribeiro.
Caipirinha pilantra |
Divulgação da festa junina |
JULHO – Foi o mês que curti uma dolorida
frustração profissional, por isso postei pouca coisa aqui no blog. Ainda neste
mês eu publiquei um texto
sobre a herança africana na música de Milton Nascimento, mas o que me salvou
mesmo foi a Copa do Mundo, na qual SÓ DEU SENEGAL!Queria todos para mim, mas o
mais comentado aqui foi mesmo o técnico Aliou Cissé, que homem maravilhoso!
Um senegalês gentil |
AGOSTO – Em agosto não tinha mais
Copa, mas ainda tinha que digerir a frustração de julho, foi punk, fiquei dias sem forças para sair de casa. Mas aproveitei para ler o livro mais legal do ano, Segredos guardados, do Reginaldo
Prandi, foi maravilhoso.
Capa do melhor livro do ano |
SETEMBRO – Também foi duro.
Preocupada com a saúde da minha mãe. Fui a igrejas, a terreiros, a todos os
lugares. Logo no começo do mês eu assisti a um show sobre o disco Clube
da Esquina 2, muito emocionante. Salvou meu mês. Tive que falar de
política no blog, falei bonito, não de forma eleitoreira, mas com propriedade.
Mal sabia o terror que seriam as eleições, embora os alertas estivessem sendo dados!
Melhor meme de 2018 |
OUTUBRO – Eleições, só o terror! Um mês cheio de temor: #EleNão, fake news, um horror! De bom foi que escrevi
mais dois textos, um sobre o primeiro disco dos Afro Sambas, este sobre
o lançado na década de 1960, o outro sobre a regravação
dele por Baben Powell, coisa muito fina.
Foi meu aniversário de despedida dos "inta" e comemorei lindamente os 39 anos no Memorial da América Latina com as amigas Ana e Karen, depois teve até surpresa de um grupo de samba
Foi meu aniversário de despedida dos "inta" e comemorei lindamente os 39 anos no Memorial da América Latina com as amigas Ana e Karen, depois teve até surpresa de um grupo de samba
a surpresa de aniversário da Ana Matos e da Karen
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Amigos que me levaram para um bar para me fazer surpresa |
NOVEMBRO – Tudo que temíamos em
outubro aconteceu em novembro. #EleNão virou Ele sim e o clima não foi nada tranquilo, novamente. De bom teve o
Dia da Consciência Negra, com DJ Hum e tudo mais, e que tive este artigo
publicado em uma revista conceituada. Segue o baile.
Baile Soul do DJ Hum |
DEZEMBRO – Inferno astral de Jesus.
Imagina, né? Tivemos uma resposta emocionante, sensata e precisa
do historiador Sidney Chalhoub sobre os ataques à história que sofremos
no Brasil de 2018, muitos orixás e cansaço deste ano mau. Adeus 2018...
Em breve posto o último da série RELEMBRANDO 2018, e será um balanço sobre as metas 2018 e as propostas para 2019.
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