Passando o meio de dezembro, já dá para contar as melhores coisas que experimentei nesses meses de abertura pós quarentena, num ano bem difícil, mas também cheio de coisas legais, com gosto de vida real. Depois de dois anos de adaptações ou alterações nos quesitos, dessa vez deu pra fazer completo. Vambora :
1 Rolê: Samba do Sol Pagode 90
Como num sonho que nem ousava sonhar durante a quarentena, esse ano voltei aos rolês quase toda semana. Muito dificil escolher um melhor, gostei de todos, mas mantendo a tradição, no pagodão me divirto mais. Nesse ano fui em dois, ambos no Mural da Casa de Cultura. Em 2023 tem mais! Vou rememorar os rolês um pouquinho:
Muito Samba do Sol: Casa das Caldeiras; Casa Rockambole (antigo Espaço Rio Verde); Mural Casa de Cultura da Vila Madalena e, claro, foi o primeiro rolê que fui no ano, também o último! Inclusive, pela primeira vez, meu réveillon vai ser lá!
Com a Eta nas Caldeiras Maio |
Pati e Amanda Pagode 90 no Mural julho |
Com Andressa Caldeiras Fevereiro: beijo de máscaras |
Volta ao Rio Verde |
No Maria Zélia fui no Quintal dos Prettos todos os meses, de maio a dezembro e foi tudo sempre ótimo
Agosto |
Dezembro |
Julho |
Junho |
Maio |
Novembro |
Outubro |
Setembro |
Também lá curti os Partideiros Maria Zélia , em julho com amigos, em dezembro com o Berço do Samba de São Matheus
Julho |
Dezembro |
Amigos agradáveis |
Teve um rolê Boteco Prato do dia no Tendal da Lapa em abril e fui com amigos que não via desde a quarentena e dancei muito
Ligia e Vitor |
Era dia das mães e eu queria chorar |
2 Música :One way ticket (to the blues) Eruption
Apesar das festas, esse foi um ano triste, não foi um ano muito musical. Não queria que nenhuma música que gosto, sambas, ficasse associada a esse ano. Então escolhi essa que conheci nas dancinhas do Instagram que amava, mas depois ouvia só ouvia a música mesmo. É contagiante
3 Livro e autor do ano: Literário "O beijo na parede", de Jeferson Tenório, o autor do ano, autor da vida! Não literário "Racismo estrutural", Silvio Almeida
Feliz com esse livrinho lindo |
4 Filme: Pantera Negra II Wakanda Forever
O Wakanda forever |
Não porque tenha sido o melhor filme ever, o filme é bem emocionante, chorei muito pelo clima do luto, mas em geral ele foi até bem decepcionante em relação ao primeiro, especialmente no campo da representatividade negra, mesmo assim vesti a camisa e mantive o gesto de wakandiana. Escolhi esse simplesmente porque foi o único filme que eu vi nesse ano (no cinema e fora). Sem concorrente é fácil ganhar ! |
5 Foto do ano: A super banana nanica
Fui descascar a babanana nanica, pensando que era nanica Mas era um bananão de mais de 25 cm! Adorei ! kkkk |
Não tivemos fotos marcantes nesse ano. Escolhi esta que foi um meme recente e rimos muito com o tamanho desse bananão!
6 Bebida ou comida do ano: Claras
Fiquei craque em separar gema e clara |
7 Show: Black Mantra Soul
Depois de dois anos de lives na quarentena, nesse ano esse assisti alguns shows, no samba, com minha volta ao sesc instrumental, e foi sempre muito bom! Adorei o Pagode da Dessa, Berço do Samba de são Matheus, o Grupos Só vendo pra crer, Silas Prado Sexteto (que muito me emocionou) e outros, mas escolho como marcante o show da Black Mantra, que me trouxe um soul dançante e alegre (precisava) no meu aniversário. Gratidão!
8 Roupas ou acessórios: Camiseta Elza Soares samba amor revolução
Em setembro a Chico Rei me lembrou do aniversário da camiseta |
Até pensei um colocar um dos acessórios fodas que adquiri esse ano (como óculos Michael Jackson, gargantilha de búzios dourados, brinco e colar pan-africanismo, etc), ou uma das camisetas fodas que comprei (Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Oxóssi Oxum, etc), mas esses usei muito pontualmente. O prêmio é para o que usei mais de uma ou duas vezes no ano, então escolhi a camiseta da Elza Soares, que eu já tinha, mas para homenagear a musa que nos deixou em janeiro, eu e quis que fosse a roupa do ano, e foi! Usei algumas vezes:
Virei o ano com a camiseta |
Usei acompanhando minha mãe no ICESP em junho |
Usei no Quintal dos Prettos em julho (com a gargantinha dourada) |
Usei no Primeiro rolê do ano Samba do Sol Carnaval nas Caldeiras |
Veste muito bem em mim, me sinto ligada a grande diva Elza Soares levando ela na camisa : "... mil nações moldaram a minha cara, minha voz uso pra dizer o que se cala" !Gratidão!
9 Conquista do ano : Ter caído feio, levantado e me perdoado
Como nos últimos dois anos, a maior conquista e termos, eu e minha mãe, passado o ano com saúde, a pesar da pandemia e de todo o resto. Também é uma conquista poder escrever esse post completo, porque voltei a viver para escolher os melhores do ano.
Mas como 2022 foi um ano de muitos não, facadas pelas costas, negatividade, a maior conquista foi ter sempre me levantado, me perdoado e seguido adiante. Isso é que é viver. Não posso deixar de lado que só consegui isso com a ajuda de muitas pessoas que chegaram ou voltaram para minha vida: gratidão! 2023 vai ser mais leve!
10 Preto do ano : Professor. Silvio Almeida
Nem sempre esse prêmio escolheu o preto do ano, às vezes por falta de candidatos, outras vezes por excesso, mas esse ano encontrei ou reencontrei, pretos muito interessantes, por quem tive um crush, ou não, mas com quem aprendi muito. De todos, o que mais me ensinou, e sou muito grata por isso, foi o professor Silvio, pela erudição, pela clareza, pela generosidade com todos nós brasileiros. Gratidão!
Foi no dia seguinte a essa postagem, horas depois, que ficamos sabendo que Ricardo foi chamado para assumir o Ministério dos Direitos Humanos no novo governo federal. 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Parabéns! Super merecido!
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