terça-feira, 29 de maio de 2012

Hermenêutica do cotidiano


"A temporalidade e a linguagem são possibilidades de acesso à significação. Para Heidegger, a linguagem é parte do ser e constitui a única porta de acesso a um sentido ou significação. Acesso parcial, na medida em que na elaboração da linguagem como morada do ser está a única possibilidade de desvendamento do sentido oculto do todo ou do outro. O ser da linguagem ou a morada do ser,  trabalhado pela sensibilidade do historiador, chega a momentos  de revelação, 'eventos  de compreensão'.
Assim, o todo nunca se revela de forma definitiva e acabada. Nos momentos de revelção, os intérpretes atingem o que se convenciona indicar como uma metáfora da dobra na linha do horizonte, espaço este que separa o ôntico (contingência da finitude do homem) do ontológico, ou seja, a dobra ou fissura indicaria um momento do processo de compreensão ou devendamento do conhecimento . Heidegger retomaria a metáfora da dobra para indicar as dificuldades de superar as forças da finitude do homem e a necessidade do ser de se relacionar com a facticidade, sua dispersão, sua descontinuidade, sua falta de sentido." (DIAS, Maria Odila. Hermenêutica do cotidiano. nov. 1998. p. 247) 

TENHO QUE LER ISSO MIL VEZES ATÉ COMPREENDER DE VERDADE!

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