domingo, 29 de janeiro de 2017

Gol de bike é mais gostoso ...

E e a cara do Santos !
À esquerda a bicicleta  é do colombiano Vladimir Hernandes em 2017. À direita é do Pelé nos anos 60. 

Século XX : Quando a criança falou e também começou a dizer!

Século XX : Quando a criança falou e também começou a dizer!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

"Assistir a um show de música instrumental faz bem para a sua saúde mental"

Carrapicho Rangel (na foto à dir.), César Roversi (centro) e Gustavo Bali (à esq.), em uma formação de bandolim de 10 cordas, sax soprano e pandeiro.

Ontem assisti ao excelente show do  do trio Código Ternário no Instrumental SESC Brasil e foi daqueles que nos coloca para cima, pelo som, pela energia e especialmente pela entrega dos instrumentistas como o panderista Gustavo Bali (que realmente fazia o pandeiro ocupar o espaço sonoro de uma bateria e mais instrumentos de percussão), César Rovesi nos sopros e o genial compositor bandolinista Carrapicho Rangel. Achei um portal deles aqui  Facebook  e nele essa entrevista concedida ontem mesmo, mais cedo. Nela Gustavo, citando outra pessoa, meio que explica porque não deixo nunca de ir ao Instrumental  Sesc Brasil: "Assistir a um show de música instrumental faz bem para a sua saúde mental" Gustavo Bali.  

domingo, 22 de janeiro de 2017

Confiar nas crianças e amá-las : Um ideário nascido na segunda metade do sec. XX



A bela fala desta professora me lembrou uma das doutrinas da 'pedagogia' de Pedro Bloch:

"Não consigo passar por uma criança sem lhe dizer VOCÊ É BOA, BONITA, INTELIGENTE porque sei o que uma observação assim significa para um ser que brota."

Pedro Bloch. In: "Você tem personalidade? 2a. ed. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1974, p. 193.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Dois irmãos ( a minissérie) conta uma história dos brasileiros

Como eu ainda não li o livro Dois Irmãos de Milton Hatoum, então não ia comentar nada sobre a minissérie, que assisti todinha (o que achei que fosse me afastar da leitura por um tempo, mas o efeito foi contrário: agora quero muito ler o texto). Não ia comentar nada mesmo, especialmente depois de ler no Facebook um comentário do professor Júlio Pimentel Pinto (não posso opinar sobre qualquer comparação entre a série e o livro) , mas porque também não posso dizer que não fui tocada pela série, cá estou eu comentando. Como já esperava, o primor do diretor Luiz Fernando Carvalho encheu meus olhos de cabo a rabo, a trilha sonora e o enredo... Outra coisa que não foi surpresa para mim foi que meu personagem favorito da série foi mesmo o latente Nael, vivido pelo excepcional Irandhir Santos, que penso que até poderia ter vivido os papeis dos gêmeos, claro, mas ele não é galã como o Cauã Raymond (que nem se saiu mal, vamos ser francos), mas será que Cauã se sairia bem na profundidade silenciosa de Nael? Acho que não ...assisti tudo com atenção, fui imensamente tocada, mas como sou chorona, é interessante que só fui chorar ontem, no último capítulo... e nem foi quando vi a casa (e tudo que ela representa) da mãe Zana ser demolida ao som dessa música linda interpretada por Jo Stafford...mas foi quando  Nael reencontra Omar depois de tudo, e estende a mão para ele, ainda esperando um pedido de perdão que o pai nunca pode fazer. Essa é também a história dos brasileiros (dos sem pais, que estão sempre calados observando tudo) e é também a minha história, sem Nael para contá-la...Em tempo: Luiz Fernando Carvalho em entrevista aqui disse:

"Também não tenho palavras para Irandhir Santos e seu Nael. Um personagem praticamente sem texto, pouquíssimas palavras, mas repleto de gritos no espírito. Nael é a metáfora do povo brasileiro. Seria “o primeiro brasileiro”, aquele miscigenado, filho do cruzamento da raiz indígena com a imigração árabe. Nael é o amanhã, somos todos nós, aquele que vencerá a polaridade mesquinha que nos afoga no presente. Esta é a sua mensagem final. Debaixo de um sorriso — seu único sorriso em toda a série — ele atravessará o encontro das águas do rio Negro e o Solimões, que não se misturam, guiado pelos ensinamentos de Halim."

Halim , seu  pai (o que escolheu seu nome!) e  amigo de Nael  !

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

FILME INSPIRADO NO CONTO DE GUIMARÃES ROSA


ROSIANOS E ROSIANAS : Cês sabiam desse filme DE 1972 foi inspirado no conto "Corpo Fechado", do livro Sagarana? Eu soube agora, porque tem trilha sonora do CLUBE DA ESQUINA ...

domingo, 15 de janeiro de 2017

Pedro Bloch dissertando sobre a voz

O começo do fim do pós doc

Ainda não sei se vou pedir prorrogação do pós doc para escrever um ensaio e publicar em livro, mas a princípio devo terminar esta etapa em julho, então já comecei a escrever o relatório final. Tem duas possibilidades para o título do relatório, qual vocês preferem : com cirquinho ou com escárnio? (com Emoji e tudo mais)... Gostam?




ou 


domingo, 8 de janeiro de 2017

Uma viagem panorâmica sobre meu interesse em pesquisa sobre infância e criança

Retrato meu feito pelas crianças da escola Lumiar em 2004

EU E AS CRIANÇAS - Como pesquisadora, sempre me debrucei sobre estudos de cultura e alguns temas me interessaram muito. É o caso das crianças e infância. Minha primeira experiência nisso foi logo que me formei e fui trabalhar com crianças numa oficina oficina sobre Guimarães Rosa na Escola Lumiar de São Paulo (2004-2005),depois fiz mestrado sobre  outras temáticas e só voltei a repensar esta experiência em 2009, quando iniciei meu doutorado sobre infância na escritura das estórias de Rosa (2009-2014), o que me proporcionou muitas experiências sobre, como ter feito estágio com as crianças estágio junto ao Projeto Piá da FEUSP (2010), assistir  vários Workshops com pedagogos e pesquisadores da Aliança Pela Infância no Parque do Ibirapuera (2013 e 2014) e ter participado de congressos sobre Literatura Infantil, como o 1o. encontro de produções literárias e culturais para crianças e jovens na FFLCH  (2010) e o Congresso internacional de Literatura infantil na PUCRS em Porto Alegre (2012).Também em 2012 eu assisti ao curso de extensão História da Infância na PUC SP, e que em 2013 me levou a ser convidada para ser membro do Grupo de Trabalho História da Infância e da juventude Anpuh SP, do qual ainda participo.Em julho de 2014 eu participei de um bate papo com professores de Educação Infantil no CEI Vila Calu, em Itapecerica da Serra.Resgatando toda essa experiência, em 2015 comecei o pós-doc sobre as anedotas infantis de Pedro Bloch  (2015-2017), onde eu comecei a pensar na autonomia das crianças expresso por certa produção humorística.Ai que comecei a pensar em humor ...

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Um artigo que cita o trabalho de Pedro Bloch e as crianças


Enfim um artigo científico, publicado em periódico, cita o trabalho de Pedro Bloch com as crianças. O texto é  O sol e as laranjas : Ou sobre o lugar onde as crianças e a poesia se encontram, de Beatriz Fabiana Olarieta e ele foi publicado em Childhood & Philosophy, Rio de Janeiro, v.9, no. 17, jan-jun 2013, p, 11-23. o texto completo está disponível aqui