Continuando minha investigação sobre o uso adulto do lápis de cor, achei aqui referência ao trabalho de Mário Freire, outro artista do lápis de cor. Talvez ele não seja tão artesão quanto a Marjorie, mas também não deve mergulhar fundo no conceitual... para ele o lápis é uma herança do tempo de menino que agora o sustenta!
Claro que ele, como a Marjorie, também deseja que quem olhe seus trabalhos duvidem que ele tenha sido apenas com lápis de cor, porque é uma espécie de afronta visual, por isso, de vez em quando, ele procura retratar as formas de um jeito mais próximo à realidade... mas ele parece querer fazer mais com isso...
Em 2007 ele apresentou um desenho à lápis de cor de uma fotografia de Terje Rakke, ficou muito belo:
Além disso Mario nos conta que é o único integrante da América Latina do CPSA - Colored Pencil Society Of America - (Existe isso?! Que demais), que é um grupo de artistas de lápis de cor em que membros trocam informações e organizam exposições.