Novamente show do Instrumental |
Outra terça de terapia, Sesc e Instrumental. A terapia não foi tão pesada, a palavra chave foi a Esperança, a única coisa que eu tenho na vida! Eu me sentia péssima e não conseguia não aparentar na imagem, com olheiras e espinhas, embora a camiseta com Manoel de Barros seja linda
À esquerda com camiseta do espetáculo Crianceiras, que assisti no Teatro Ancheita há anos: "Tudo o que não invento é falso" Manuel de Barros. À direita, a foto em casa antes das 22 horas . |
No sesc uma exposição em montagem, coberta por uma cortina
Dessa vez teve sopinha, como nas melhores terças:
De tomar rezando,como dizem |
Ainda antes do show, umas imagens poéticas que o Sesc Consolação me proporciona
Um moço com um girassol 🌻. Para me lembrar que sou a Rainha de paus, a que carreta um girassol |
O show foi uma delicinha de ouvir! No site do instrumental ele é apresentado assim:
Se quiser ver como foi, assista ao show completo:
Na hora comentei rapidamente sobre quem era Fábio Caramuru, que eu estava conhecendo:
"Fabio Caramuru: muitos sons de passarinhos. Lembrei muito de Guimarães Rosa, que registrou a sintonia da natureza na sua escrita, assim como Caramuru parte deles para as composições que ele próprio recomenda sejam levadas em consideração no processo de inicialização musical de crianças. Caramuru também comentou muito sobre Tom Jobim e a natureza do Brasil... Sai de lá cantando CORRENTEZA :" E choveu uma semana e eu não vi o meu amorO barro ficou marcado aonde a boiada passou ..."Tá floda!
TOM JOBIM ECOLOGISTA: No instrumental ontem, Fábio Caramuru, que compõe pequenas jóias musicais inspiradas em sons da natureza, falou bastante do meu amado Tom Jobim, que é um dos compositores mais lembrados no Instrumental SESC Brasil,, desde 2016, quando comecei frequentar. Mas Fábio falou do meu Tom favorito, aquele que, segundo ele, talvez tenha sido nosso primeiro compositor ecologista, o que podemos ouvir nos álbuns da década de 1970/1980, meus queridinhos "Passarim"(1987), "Urubu"(1976), "Matita Pere" (1973)- este dedicado ao Guimarães Rosa, inclusive, etc. Para mim foi um deleite ouvir. Mas não pude deixar de lembrar da minha decepção ao assistir ,no cinema, a um filme chamado "A música segundo Tom Jobim" (2012) , de Nelson Pereira dos Santos, e só ver como o Tom da Bossa Nova foi aclamado mundialmente na década de 1960. A parte do som refinado ao mais alto requinte, quase uma sinfonia natural, é apenas citada no finalzinho, como se a música segundo Tom Jobim fosse apenas aquela tietagem repetida à exaustão no documentário de 2012... Fabio Caramuru fez mais justiça ao imenso legado de Tom Jobim ontem. Gratidão