terça-feira, 24 de novembro de 2020

Notas sobre a penúltima aula do curso sobre Cinemas africanos

 

Cena do filme Rafiki, Quenia, 2018


Minha intenção é escrever direito sobre o curso Cinemas Africanos : desdobramentos e perspectivas só no final, mas não resisti a publicar essa nota escrita após uma das últimas aulas. Volto só assunto em breve, por hora:

"PENÚLTIMA AULA DO CURSO SOBRE CINEMAS AFRICANOS  - Na excelente aula de hoje falamos sobre os contextos de produção dos cinemas africanos contemporâneos e algumas discussões foram bem interessantes: filmes africanos não são a mesma coisa que "cinema negro", filmes africanos podem abordam mulheres, suas histórias, são dirigidos e escritos por elas, mas também podem não ser; na contemporaneidade a antiga relação de dependência  com os outros países "financiadores" ou "mantenedores" europeus ou americanos continua em certa medida, mas já existem muitas propostas e tentativas de incentivar o surgimento de um cinema feito por africanos e africanas e essa é uma das graças da contemporaneidade! 
Tem muita treta, muitos problemas, mas sai  da aula bem feliz, acreditando, sim, que exitem saídas para uma certa "independência" dos cinemas africanos, que não deve ser totalmente restritiva, mas deve trazer de forma mais carregada os tons de África, porque é para isso que a gente vai ver filmes africanos, se não fosse, veríamos algum Blockbuster qualquer."