cartaz do filme na sala de cinema |
Eu tinha visto o trailer de Rafiki (2018) [África do Sul/Quênia/França/Holanda/Alemanha/Noruega, 2018] no Cinesesc domingo passado
Quando soube que ele seria exibido no Circuito SPCine na Sala Paulo Emílio Salles Gomes (Centro Cultural São Paulo) este fim de semana, quis assistir a obra produzido no Quênia, que foi o primeiro filme queniano a ser exibido em Cannes, mesmo assim, segundo nos conta esta crítica, teve sua exibição proibida naquele país pela temática do homossexualismo. Lamentável.
Quando soube que ele seria exibido no Circuito SPCine na Sala Paulo Emílio Salles Gomes (Centro Cultural São Paulo) este fim de semana, quis assistir a obra produzido no Quênia, que foi o primeiro filme queniano a ser exibido em Cannes, mesmo assim, segundo nos conta esta crítica, teve sua exibição proibida naquele país pela temática do homossexualismo. Lamentável.
O filme é muito agradável de assistir, como a maioria que se passa na África, o cenário é ao mesmo tempo parecido e diferente do Brasil, embora as pessoas do Quênia sejam, em geral, mais retintas do que são aqui. Muito bonitas as pessoas.
Gostei também da trilha sonora, porque ao contrário do que geralmente acontece m vídeos da África, quando o som costuma ser americanizado, ali é diferente, um toque original africano.
Gostei também da trilha sonora, porque ao contrário do que geralmente acontece m vídeos da África, quando o som costuma ser americanizado, ali é diferente, um toque original africano.
Roteiro baseado num conto de Monica Arac de Nyeko, o filme conta a história de duas garotas quenianas, Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva),filhas de famílias rivais na política que, apesar disso, constroem uma linda amizade em busca de uma sociedade menos conservadora. Quando o amor nasce entre elas, sofrem na pele a impossibilidade de viverem seu amor naquele país. O preconceito que sofrem - das famílias, dos homens, da igreja, da polícia, sociedade em geral- torna o filme triste.
Tinha um rapaz do meu lado que chorava de soluçar nas cenas que elas sofrem preconceito, fiquei muito tocada.
Algumas fotos para da divulgação encontradas nestre link mostra belas e alegres meninas negras tentando ser elas mesmas. Enquanto Kena é mais discreta e convive basicamente só com homens e meninos que até a consideram uma possível esposa ideal , Ziki é solar e sensual, usa muito cor de rosa e, no filme, chega a levar Kena, que dizia ter alegia a vestidos, a usar um modelo cor de rosa claro, emocionando a mãe. Como vimos no trailer, o amor delas é lindo se ver, digno de fotos:
Sociedade sempre vigiando as Kena e Ziki |
Os amigos homens de Kena não entendem sua sexualidade |
Preconceito na igreja e na familia |
Apesar de tudo, conseguem sus momentos de felicidade |
No catálogo da Mostra de Cinemas Africanos, a diretora do filme explica sua motivação a filmar sobre este tema: "tenho visto poucos filmes que tratam do amor africano no cinema, eu quis colocar o nosso amor na tela grande" (Wanuri Kahiu, diretora)