Como eu disse a alguém, isso vai passar, tantas vezes já passou, eu só não sei se vou sobreviver dessa vez. Veremos.
sábado, 24 de janeiro de 2009
A VERDADE SOBRE COMO EU TÔ
Tô chorando muito. Tenho falado com minha terapeuta pelo celular no terminal de ônibus, para dizer confissões doloridas e íntimas a ela e a todos os que estão ao meu redor. Tô lendo trechos de “O amor nos tempos do cólera”, do Gabo, pela milésima quinta vez. Tô ouvindo “Memórias,crônicas e declarações de amor”, da Marisa Monte. Tô lendo muito versos da Hilda Hilst, como se eu tivesse 20 anos novamente...Resumindo, tô no meio da dor da separação, lugar de onde eu tentei fugir dramaticamente no ano passado (sem sucesso), mas esse ano aconteceu alguma coisa em mim, acho que não estou mais capaz de sentir desejo, carinho, ciúme, alegria, raiva, não sou mais capaz de sentir nada que não seja puramente a dor da rejeição... todas as rejeições. Tem de ser assim, pra gente tentar se limpar e conseguir seguir caminhando.
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