segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Retrospectiva 2017 (2o. semestre)

Em junho inaugurou-se uma nova fase no meu 2017, onde a diversão passou a ser a coisa mais importante. Fui ao Show Boogie Naipe, do Mano Brown e fiquei apaixonada pelo baile Black.
Chamada do Boogie Naipe

Foi tão marcante que comprei a deliciosa biografia Vale Tudo Tim Maia, que li inteirinha e  nela redescobri um grande amor que eu tinha esquecido, que é o Jorge Ben...Nesse mês eu conheci a Casa das Caldeiras, meu amor... logo em um Samba do Sol, que delicia ! 

Julho
Em julho eu continuava centrada no relatório final, que me parecia infindável e continuava me fazendo chorar. Mas agora eu tinha um novo amor, o Jorge Ben, fui pesquisar tudo sobre ele (e eu sou boa em pesquisa, cês sabem). Quando li o livro do  disco A tábua de esmeralda, escrito pelo Paulo Costa e Silva, pirei mais ainda. Continuei frequentando as Caldeiras e refletindo sobre Ben, a dança e a música instrumental. Entreguei o relatório final, enfim e fui tentar viver.
Capa do Relatório Final do pós doutorado

Agosto
Comecei o mês viajando para palestrar na UERJ, num evento delicioso, que adorei tudo. Conheci pessoalmente meus amigos cariocas, que muito me mimaram e me fizeram volta a acreditar que a vida vale a pena ser vivida.
Fábio  Flora, eu e Fernanda Duarte na UERJ

Setembro
No começo de setembro, em uma apresentação do Samba da Vela no SESC Pompéia, eu me apaixonei por um  negão, como eu queria, mas acho que esse não é pra eu chamar de meu não, que pena.
Apresentação do Samba da Vela no Sesc Pompéia

Afora isso eu assisti ao filme 100 metros, sobre Esclerose Múltipla, foi muito emocionante. Continuei pesquisando Jorge Ben e sua importância para a História do negro no Brasil e isso me fez procurar saber mais sobre o tema, até li o romande O Africano , de Le Clézio. Em setembro comprei o ingresso para o show do Jorge Ben, o que foi um acontecimento,claro!
Outubro
Em outubro perdi minha amada tia Sueli. Que tristeza. Depois da metade do mês, voltei às Caldeiras, no Samba Rock e também no Samba do Sol, onde dancei muito com a discotecagem do DJ Hum.
 
Delícia de festa nas Caldeiras <3 td="">
Novembro
Nesse mês assisti ao último grande show do ano, do meu personagem do ano: “Pletora de alegria um show de Jorge Ben Jor”, como já cantou Caetano! E que festa foi aquilo! Um show maravilhoso, para corresponder a todas as minhas expectativas! Na semana seguinte encontrei um rapaz negro que comentou que também foi ver e que chorou o show todo e eu só pensava: OBRIGADA POR TUDO QUE FEZ E FAZ PELA GENTE JORGE!

Também em novembro teve o ENEM e não é que aparece uma questão envolvendo uma letra dos Racionais MC’s? Eu vibrei, me emocionei, especialmente porque Fim de semana no parque foi muito trilha sonora da minha juventude nos anos 90. Fechando o mês, infelizmente tivemos alguns casos de racismo declarado, bem na semana da Consciência Negra! No feriado destinado a essa reflexão e nele eu assisti ao sensacional show da banda I.F.A., de Salvador, trazendo umas reflexões mais do que pertinentes para mim, que vinha estudando a obra de Jorge Ben há meses: como faremos para continuar usando a herança sonora africana e mais que isso, como faremos para que isso seja reconhecido por quem nos ouve? Pois bem!

Dezembro
  O último mês do ano, assim como foi o penúltimo, não veio com calor para abrir as portas do verão, mas já curti muito os gritos de carnaval, pois “minha carne é de carnaval, meu coração é igual” 
Pronta para a última festa do ano nas Caldeiras

Na realidade o mês começou com um grande não, ainda referente ao fomento da minha pesquisa sobre Pedro Bloch, que triste. Como sempre, termino o período muito cansada, porque esse ano não foi fácil, não consegui cumprir nenhum dos meus dois objetivos para 2017: não arrumei um emprego, não arrumei um amor . Me atiraram muitos limões,mas eu fui fazendo limonadas (ou mousses, ou caipirinhas) deles, o que me deu muito trabalho, mas acabou esse ano e nesse resto de dezembro, mês do inferno astral de Jesus, vou desfrutar das lembranças boas, do triunfo de ter conseguido emagrecer 11 quilos com muita saúde, ter conhecido muita gente (especialmente gente preta), ter conversado e me divertido com elas.     
Obrigada 2017 e que  venha 2018 e que seja mais leve, por favor!