1- O palhaço permanece sempre no absurdo, sempre no imaginário, no paradoxo, no grotesco. O palhaço deve fazer rir e pensar, sonhar e refletir. O palhaço não tem psicologismos: sua lógica é física, ele pensa e sente com o corpo. Na medida em que o mundo, cada vez mais, perde a capacidade de brincar e se reinventar, ainda mais fundamental se torna a figura do palhaço, este ser viajante no tempo e na história da humanidade. (04’:11” – 04’:50”)
2- O circo é uma colcha de retalhos, um relicário.
O circo é o último vestígio de um saber antigo, existencial e iniciático. Essa arte ancestral e única que é o circo só se perpetua graças a um mecanismo : a transmissão do saber de pai para filho.” (08’:08”- 08”:37”)
3- Obtenho bons resultados quando apresento o que o mundo infantil tem de lírico. Na vida de uma criança as coisas banais são grandiosas: tudo é estranho, desordenado. E também a criança jamais tira folga de ser criança. (33’:34”-34’:00”)