sexta-feira, 6 de março de 2009

POR QUE FOI TÃO BOM?

Daqui alguns dias eu defendo meu mestrado em História, sobre Tutaméia.
Termino com certa melancolia, saudade grande de tudo de bom que foi. E foi viu!
Com meu mestrado eu mergulhei fundo no universo de Guimarães Rosa, aquele autor que eu amava mas que, quando me formei em História, achava impossível estudá-lo, a não ser que eu mudase de departamento, ou que ficasse tentanto relações diretas entre Literatura e História. Como a segunda opção eu não faria de jeito nenhum, eu tentei a primeira e entrei no mestrado em 2005, pela Teoria Literária, mas logo vi que precisava voltar para casa e pedi transferência, a partir disso achei meu ninho com os pesquisadores de História da Cultura e comecei a viver toda a graça de estar no Mestrado: Apresentações, eventos, discussões, leituras inesquecíveis, O CEPE/USP,cursos fundamentais e, sobretudo, contatos, pois além de cérebros pensantes, somos também seres humanos.
Foram muitas risadas, muitas lágrimas (de emoção e de tanto rir), muita energia positiva e agora estou concluindo tudo e como disse eu orientador : AGORA É SÓ FESTEJAR !
E ESSA VISTÓRIA, SÓ EU SEI DE QUE TAMANHO É!

MEMÓRIA E CANÇÃO...

Ontem eu fui a terapia de manhã e depois fiquei esperando uma amiga no sofá do café da Livraria Cultura, por volta das 13 horas. Fazia muito calor, como sempre, e eu estava com uma energia levemente alegre, depois de muito tempo, nem lembro dede quando e não sei o que me trouxe essa brisa leve... só sei que ontem eu me dei conta dela quando no MP3 tocava a música que adoro da Elba Ramalho,como se alguma coisa me dissesse: "Você tem o mundo nas mãos, usufrua!"
Pena ter durando tão pouco, mas a memória e a canção (E por que não a ilusão?) permanecem: