Uma última forma de
revisitar o ano 2018 é revendo as metas que eu mesma propus atingir neles.
Neste ano tinha uma lista de 10 metas e analisar se cumpri ou não pode ser
surpreendente.
1 - Arrumar um emprego desafiador na minha área
para produzir e arrumar grana para prestar concursos;
Meta parcialmente cumprida. Era meu desejo principal para 2018, a partir do qual eu supunha resolver vários outros, mas não foi, mesmo, como eu imaginei e desejei que seria. Não arrumei um trampo que me deu grana, mas mesmo assim prestei concurso e fracassei. Por outro lado eu produzi, escrevi cinco textos para um blog, o que me manteve aquecida no ramo do trabalho. Não foi um mar de rosas, mas também não ficou paralisado.
Meta parcialmente cumprida. Era meu desejo principal para 2018, a partir do qual eu supunha resolver vários outros, mas não foi, mesmo, como eu imaginei e desejei que seria. Não arrumei um trampo que me deu grana, mas mesmo assim prestei concurso e fracassei. Por outro lado eu produzi, escrevi cinco textos para um blog, o que me manteve aquecida no ramo do trabalho. Não foi um mar de rosas, mas também não ficou paralisado.
2 - Encontrar o mozão para construir uma
relação feliz;
Meta não cumprida. Essa é uma
meta da vida, mas ainda não deu certo. Se em 2017 eu conheci muita gente e tive
experiências das mais diversas, em 2018 fui bem mais seletiva, mas ainda não
achei alguém que aposte nos mesmos planos que eu. Sigamos.
3 -
Publicar os artigos que não publiquei em 2017 por conta do fim do pós doc;
Meta cumprida. Além dos
textos para o blog, que valem como contribuições informais, comecei o ano
publicando o artigo Pedro Bloch: Um escutador de crianças, sobre meu pós-doc em um periódico especializado neste link . Logo em janeiro submeti um artigo sobre os
Dicionários de Humor de Bloch para a Revista de História da USP, ele foi
aprovado para publicação em primeira instância, mas ainda não foi publicado,
vamos aguardar. Mais para o final do ano, enfim, publiquei o artigo As novas realidades das “fictâncias” de Guimarães Rosa., este
sobre as representações de crianças nas estórias do Rosa, na revista Tópoi.
Para um ano difícil como este que se encerra, acho mais que bom.
4 - Continuar frequentando o "Todo Domingo
Musical" na Casa das Caldeiras;
Meta cumprida. Não foi como em
2017, só alegria, porque tivemos meses em que nem todo domingo foi musical,
infelizmente. Mas nos que tivemos festas, eu estive lá, me divertindo muito.
5 - Voltar a assistir frequentemente o Instrumental
SESC Brasil toda semana;
Meta não cumprida. Embora tenha
começado bem, frequentando o evento muitas vezes em janeiro, em breve comecei a
ter problemas, fiquei doente, tive que estudar, fiquei com preguiça... Acabei
desanimando muito e no final não tive mais ânimo de ir ao Consolação. Algo que
lamento muito, especialmente porque não sabemos como ficarão as coisas com os
cortes de verba no Sistema S... tomara que não, mas infelizmente há a
possibilidade de eu ter perdido essas oportunidades de ouro e não sei se vou
poder retomar.
6 - Seguir firme no treino seis vezes na
semana, pois cansa,mas me fez muito bem;
Meta cumprida. Apesar de tudo,
acho que consegui me manter fisicamente esse ano. Posso não ter sido tão
assídua na academia, como em 2017, mas é que eu tive problemas – tive que estudar
muito, viajar para o concurso, acompanhar minha mãe no hospital muitas vezes,
desânimo com a vida mesmo, mas não cheguei a parar ou dei passos para trás.
Estou contente por estar como estou. Sigamos.
7 - Continuar minha imersão no mundo
negro em novas músicas e pessoas, pois foi muito rico para mim esse exercício
de identificação;
Meta cumprida. Cheguei no ponto
onde não me identifico, e isso doeu muito. Não sei lidar com o não pertencer.
Mas não vou parar a imersão, um dia pode doer menos. Tomara.
8 -Viajar. Se em 2016 fui a MG e em 2017
ao RJ, para 2018 minha meta é voltar aos dois Estados, ou então conhecer um
novo, quem sabe Salvador, para ajudar a cumprir a meta 7?! ;
Meta parcialmente
cumprida. Não viajei para Salvador, nem para o Rio de Janeiro, mas estive em
MG, num das viagens mais doloridas que fiz até lá, acho que vou demorar um bom
tempo até ter coragem de retornar àquele lugar que eu tanto amo. Mas Minas
sempre haverá e um dia ainda volto para lá!
9 - Assistir a um show do Tom Zé novamente, já
que em 2017, ano que vi muitos e muitos shows, o dele eu não pude ver
depois de tantos anos sendo público fiel do meu ídolo;
Meta cumprida. Depois de dois
anos, finalmente me dei de presente de aniversário outro show do Tom Zé, meu
amado. Deu para matar um pouco da saudade e sentir como é bom estar “em casa” e
como ele me nutre de forma tão integral! Viva Tom Zé, sempre!
10 - Ajudar todo mundo a transformar os
obstáculos em conquistas sempre que puder, essa é a meta para a vida!
Meta parcialmente
cumprida. Foi um ano que senti como muito ruim, não só para mim, mas para todos
e suponho que muito mais do que ajudar, eu fui ajudada tantas vezes. Gratidão.
Finalmente, ao
contrário do que eu mesma suponha antes dessa análise, o ano não foi de todo
ruim, muito pelo contrário, aliás: das dez metas só duas não foram cumpridas; três foram
parcialmente cumpridas e a cinco, a metade, oram cumpridas com sucesso. Só
tenho a agradecer ao universo, a Deus e aos Orixás pela oportunidade de ter
vivido mais esse ano, apesar de tantas vezes ter querido desistir de tudo. Não
desisti e nem desistirei, pois imersos na vida não a interpretamos bem, no
final revendo as cosias, o bicho nem era tão feio quanto parecia. Sigamos em
2019. Em breve publico a lista de metas para o Ano Novo.