sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Natural de criança é criar !

Creche retira brinquedos e crianças inventam um mundo à parte com o que lhes restou disponível... isso é típico de crianças. Confira neste texto retirado do Catraca Livre, disponível no link.
"Jardim de Infância na Noruega retira brinquedos das salas; o resultado foi crianças mais criativas
Redação em 
Um jardim de infância norueguês decidiu eliminar todos os brinquedos das salas. O resultado foi crianças muito mais criativas para brincar e criar.
As crianças tinham a disposição apenas caixas de papelão, mantas, tecidos, as almofadas do sofá, mesas e cadeiras. No lado de fora, apenas os aparelhos doplayground e a natureza.
Logo depois da mudança observou-se que as crianças usaram mais a imaginação para criar adereços que precisavam durante as brincadeiras. As agulhas se transformaram em espadas, caixas de papelão eram barcos e folhas eram dinheiro.
Outro ponto foi que os conflitos entre as crianças reduziram e se tornou mais fácil para todas as crianças brincarem. Afinal, se tudo era imaginado, ninguém era dono de nada.
O projeto foi tão bem sucedido que a creche vai provavelmente continuar a ter períodos livres de brinquedo. Especialmente do lado de fora das classes.
As crianças não reclamaram da experiência nem expressaram saudades do brinquedo, segundo a diretora."



É natural de crianças criar e recriar o mundo em que vivem, como sabemos. Não me espanta a principal reação de acolhimento delas a proposta.Que elas não tenham reclamado eu não estranho, mas pelo meno se espantado era de se esperar... mas não sei como funciona o esquema de propaganda para as crianças lá, aqui seria impensável que nenhuma reclamasse...
De qualquer forma, fica a dica.

Uma leitura de pintura de Van Gogh...

"Mesmo exausto, tomo o metrô para a cidade vazia e, da estação central, subo no primeiro bonde para o Van Gogh Museum, onde me defronto com a tela pintada em vésperas da morte do artista: aves negras que preenchem galhos secos e dão vida à árvore. Mas, nas extremidades, uns primeiros corvos alçam vôo, mostrando o vazio do outono."  Arnaldo Bloch. "Os irmãos Karamabloch", p. 25