Eu meu exemplar em 22.dez.2022 |
Então gente, a saga com esse livro vem de há tempos, começou quando eu comprei, de presente de aniversário atrasado para mim:
E a respeito de livros sobre Jorge Ben:
Mas como, na época, eu estava presa na leitura do "Eu, Tituba",livro que acabei adiando ler para quando tiver paciência, guardei na sacola e nem tirei saquinho.
Fiz até um vídeo, que não posso postar aqui, lendo o texto da última capa, uma declaração maravilhosa de Ben
Não é que, exatamente um mês depois da compra, abri o livro para começar a ler e tive uma surpresa desagradável?
Com tudo certo, comecei a leitura e ainda no ano passado já fazia comentários gerais sobre ela:
(a foto comentada é a que abre esse post) |
Eu podia fazer comentários mais detalhados, capítulo a capítulo, emoção por emoção, mas francamente sinto pena de dar spoiler desse livro delicioso, que meio que destrincha certos aspectos da obra de Ben.
Já sobre a repercussão, tinha comentado acima sobre o Mano Brown e a referência de Jorge para seu Boogie Naipe (que eu amo), mas não posso deixar de comentar também uma fala potente do professor de Direito Marcos Queiroz (integrante das primeiras gerações de estudantes negros cotistas), que casa muito sobre o que venho pensando sobre representação do negro na cultura Brasileira, sobre a importância ímpar de Jorge Ben, de Lima Barreto:
Em geral é mesmo muito emocionante... Porque Jorge é auto estima de negros e negras do Brasil, é poder me fazer acreditar por uns momentos que eu também posso ser, e sou, a Menina Mulher da pele preta! É maravilhoso, de verdade, não precisa que ninguém escreva nada sobre sua obra, porém é significativo pensar que, mesmo nesse país iletrado ele, mestre da canção popular, teve dois livros escritos sobre dois de seus álbuns. Isso não é pouca coisa.
ERRO E CORREÇÃO : Sobre este post, acabo de publicar no Facebook