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Cartaz
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16 DE NOVEMBRO DE 2020 - O primeiro filme etíope que assisti na vida, fiquei apaixonada por toda aquela gente dourada e linda. Um país de Zahabes! Demorei um tempão para conseguir escrever sobre ele, a minha imersão foi imensa, só que eu tenho que encerrar essa essa primeira visita ao país da beleza plena.
O enredo é simples e direto : O jovem taxista Toddy (Eskindir Tameru) atua na capital Adis Abeba e se
empenha em proteger a belíssima prostituta Fere (Fereweni Gebregers), com quem acaba se envolvendo.
Mas a
graça do filme é mesmo conhecer a Etiópia através do seu cinema, ver a paisagem
local,ouvir as músicas e sons.
Vou fazer
uma leitura diferente dele, através de imagens.
Primeiro a imagem da belíssima prostituta Fere, que mesmo chorando, é deslumbrante
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A linda Fere
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Prostituta trabalhando
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Até chorando ela é deslumbrante: "Não olhe para mim"
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Na cena em que ela chora no táxi, depois de ser resgatada do trabalho por Toddy, ela canta uma canção etíope que não consegui encontrar, mas é algo parecido com
esse tipo de cantiga.
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Encontrou o apoio de Toddy
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Nesse filme a gente vê a cidade (Adis Abeba?) Muito através da janela do carro de Toddy, que é nosso motorista.
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A cidade pela janela do táxi
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Pessoas etíopes são bonitas, têm um brilho luminoso, especialmente as mulheres. Pena que levem uma vida nada fácil, são escravizadas, prostituídas, discriminadas e sonham sair dali sem sequer imaginar o que pode lhes acontecer fora. |
Belas moças levada ao exterior,sonhando em melhorar de vida
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Outra imagens da cidade que embora sejam imagens urbanas, de algum modo parecem irreais. Outro mundo, mas ao mesmo tempo tão parecido, como costuma ser em África para olhos brasileiros. |
Não podia ser o centro de São Paulo em um raro momento mais vazio?
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Como tentei pescar da paisagem mostrada na janela do táxi de Toddy imagens do cotidiano da cidade na Etiópia, é claro que uma cidade grande tem edifícios enormes no centro
E como é um filme, também tem poesia visual urbana na cidade
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Rotatória simbólica
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E cores citadinas
Por fim, a cidade transborda, também na Etiópia
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Uma cidade grande, mas no meio da Etiópia
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E a cidade acolhe as personagens em diversos momentos do filme |
Toddy acolhe Fere escorado numa pedra significativa
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Nos bares e restaurantes |
E um amor através do espelho do táxi, em momentos sublimes
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A imagem inesquecível do grande amor
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Fere e Toddy abraçam a cidade |
Conversa com a diretora do filme
A entrevista com Hermon Hailay, a diretora do filme etíope "Preço do amor" na plataforma do Cinesesc. Ela falou mais sobre a industria do cinema na Etiópia, um pouco sobre as tradições nacionais, a música do filme que envolve apresentações e intrumentos tradicionais, o motivo de seu interesse em contar histórias de prostitutas em seus filmes ela e sua irmã tiveram uma loja de cosméticos em Adis Abeba e era justamente na área em que ficavam as melhores clientes, as prostitutas, e com elas conversou, soube das suas vidas e de toda a problemática que as envolve naquele país tradicional. Comentou que muitas delas acaba se envolvendo com taxistas, então o enredo não foi à toa.
Termino com um comentário nada surpreendente em se tratando de uma mulher etíope : que mulher linda que é Hermon Hailay.