Achei engraçado e lembrei que no ano passado eu talvez participasse de algo assim, naquela época eu ainda achava mesmo que ia conseguir arrumar um namorado até o famigerado dia, mesmo que já naqueles tempos eu suspeitava que a dificuldade toda estava no fato dos homens terem medo de mulher,então tinha escolhido a música do Tom Zé como trilha sonora do Dia dos Namorados 2008:
Entretanto, como a gente pouco sabe do desenvolvimento do futuro, foi exatamente no dia dos namorados do ano passado que eu beijei pela primeira vez a boca que eu amei e que eu sabia também sofrer do tal medinho (no caso tratava-se de um super medo)...mas eu o quis, com todo meu ser, como nunca tinha experimentado querer nada nem ninguém em minha vida (sim, isso é possível...).... tudo acabou em drama, claro.
Esse ano eu queria muito mudar o tema do dia dos namorados, mas não deu ainda, descobri que a maioria dos homens (os inicialmente consideráveis pelo menos) continuam com medo de mulher, mas com esses eu até tenho prática, só que eu descobri, de junho de 2008 para cá, que temos também o grupo de cafajestes (digo no sentido de se esconderem atrás da pele de cordeiro e no fundo rezarem aquela mesma missa masculina de sempre "as mulheres todas acabam ajoelhando-se ao seu maravilhoso falo"...que nojo!)
Eu sabia que ainda existiam seres assim ... mas encontrei uma espécie pré-histórica dessas esses meses, num ambiente acadêmico, dá para acreditar?
Então, companheiros, eu comecei a pensar bem... gostaria, sim, de ter um namorado, mas não a qualquer preço, não mesmo.
Diferentemente do ano passado, quando eu queria mais é abrir as portas para alguém entrar em minha vida, eu tô mais magoada e temerosa, não vou morrer se estiver sozinha, porque não morri até agora, então as portas estão semi abertas... aí você pode me dizer que este ano sou eu que estou com "medo de homens", eu não acho que seria exatamente isso, eu tô é com raiva deles mesmo!
No dia dos namorados não vou comer uma barra de quilos de chocolate, nem sair com amigos, vou acabar na academia na bicicleta e na esteira até não aguentar mais, como fiz depois da minha defesa de mestrado...
Eita vida besta