quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Donzela Guerreira


Tudo começou quando eu vi uma caixinha vermelha intitulada Donzela Guerreira na loja SESC. Tratava-se de
 
Resultado de um projeto cultural do grupo Anima, inspirado no livro "Donzela Guerreira: Um estudo de gênero", de Walnice Nogueira Galvão. Só de olhar a caixinha, imediatamente eu entendi porque aquilo serviria a mim - tem Diadorim, que é a própria Donzela Guerreira. N a página 80 do  livreto achei logo aquilo que eu procurava:



 
Olha ai Diadorim, em um dos momentos mais belos do romance Grande Sertão: Veredas (Ainda mais bonito só o trechinho logo em seguida, quando, depois da desoberta, Riobaldo diz algo como "não sabendo como chamar, disse apenas MEU AMOR") e o agradecimento a D. Aracy - outra donzela guerreira- que emociona muito. Mas, para além disso tudo,  não fazia ideia de quanta riqueza traria este material: 

 
 
Lá estava eu no centro do meu repertório cultural: uma sonoridade muito medieval, que  me lembrou tanto algumas interpretações de canções deo Elomar, não? Será que, mesmo sem querer, neste doutorado eu não estou, de alguma forma, realizando aquele meu desejo de ser medievalista? (rs) Possibilidades abertas pela longuíssima duração da História Cultural...

Tom Zé = Máquina de criatividade

Começando 2013 com muita criatividade,  tem Tom Zé no Sesc Consolação:

"INSTRUMENTAL SESC BRASIL 
Na universidade, com a orientação teórica de Koellreuter, Tom Zé incorporou à sua música conceitos modernistas. Uniu elementos de música erudita e de vanguarda ao folclore e às canções de trabalho de sua cidade, do povo de sua região. Em seus arranjos e orquestrações, acrescentou liquidificadores, rádios, máquinas de escrever, enceradeiras, gravadores, teclados e garrafas. Juntou-os a instrumentos convencionais, a par de um complexo sistema de som construído por ele próprio. Inventou, em 78, o sampler brasileiro. As letras de Tom Zé, influenciadas pela poesia concreta, privilegiam o essencial e, algumas, a síntese. Seus arranjos originais e a riqueza rítmica de suas composições o transformaram num dos mais irônicos e irreverentes criadores do Brasil. Ampliando os limites da canção popular, expressa a um só tempo rudimentaridade e alta tecnologia, realidade virtual e sonoridade naif. Une o pop à música experimental. Na década de 90 foi convidado pelo multiartista David Byrne, líder do Talking Heads, para ser o primeiro contratado pela gravadora Luaka Bop, que ele acabara de fundar. Os lançamentos dos CDs do brasileiro foram um sucesso planetário, com resenhas entusiásticas em toda a imprensa mundial. Recentemente lançou o CD “Tropicália Lixo Lógico”, elaboração musical e poética do movimento tropicalista. Para o Instrumental Sesc Brasil Tom Zé apresentará show inédito. Com Tom Zé - Triângulo e Instrumentos especiais; Daniel Maia – Guitarra e Instrumentos especiais; Cristina Carneiro – Teclados e Instrumentos especiais; Jarbas Mariz - Viola 12 Cordas, Bandolim e Instrumentos especiais; Felipe Alves – Baixo; Rogério Bastos – Bateria. Teatro Anchieta. "


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