sábado, 11 de fevereiro de 2017

Opinião de historiadores em momentos tensos como agora.

"...a opinião de um historiador não tem mais legitimidade democrática do que a de qualquer outra pessoa. Mas é a opinião de alguém que passou muito do seu tempo fazendo comparações altamente subjetivas com dados muito diversos, da escassez à superabundância de fontes. E isso dá-lhe uma mistura de sensibilidade e experiência a que vale a pena prestar atenção. (...) Até porque, no fundo, ninguém gostaria mais de estar errado do que os historiadores que fazem essa comparação. De certa forma, ela é feita na esperança de vir a estar errada, ou pelo menos na esperança de persuadir as pessoas a agir para que a comparação possa vir a revelar-se errada. O historiador que dá o alarme está, de certa forma, a apostar contra si próprio. Se o seu plano de alerta der certo, a sua previsão dá errado. É chato, mas é melhor assim. Como em todas as profissões e vocações, não há melhor uso para o que pouco que se possa ter apreendido do que fazer qualquer coisa com isso quando é necessário. Como agora." Rui Tavares


Leia o texto completo AQUI.




A esperança equilibrista

Vivemos difíceis na cidade de São Paulo, no Brasil e no mundo. Para a História, para a cultura, para vida  é chocante. 
Ai um amigo meu postou este texto  super verdeiro no Facebook:
E eu só pude me lembrar que estava num show do João Bosco em 2011 e ouvi  a esperança equilibrista nas vozes cantando esse hino nacional...ver esse vídeo me arrepia demais, ainda mais agora que, incrivelmente, voltamos àquela situação!
Muita força, porque a esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar ...