sexta-feira, 8 de outubro de 2021

"Você Morrerá aos 20" , Sudão, 2019, dir. Amjad Abu Alala

 


Sinopse : Depois que um xeque previu para sua mãe, logo após seu nascimento, que ele morreria aos vinte e poucos anos, Muzamil, de 19 anos, deve lidar com todos os eventos e mudanças usuais da transição de jovem para adulto. Mas como alguém se prepara para uma idade adulta que, segundo a profecia, não chegará, ao mesmo tempo que seu povo e sua família se preparam para seu funeral? O diretor Amjad Abu Alala explora essa questão neste cativante filme sudanês.

Primeiro a minha história com esse filme, no dia 8 de outubro eu publiquei:



Eis um dos melhores filmes desta Mostra. Claro que é porque, ao contrário de Fatland, ele satisfaz minhas expectativas como historiadora, expectadora de cinemas africanos, tem negros, tem tradições africanas, tem belezas do Sudão... mas tem mais, Amjad Abu Alala sabe filmar de um jeito cativante, nos mantém cativos ao filme e o tempo todo eu só agradecia a sorte de estar assistindo-o.

A história do jovem Muzamil é bem triste, porque sua morte aos 20 anos foi profetizada desde muito cedo, sua vida foi de um estigmatizado, "filho da morte", vergonha para o pai que fugiu, "fardo da mãe" que cumpre luto com o filho vivo. Torna-se um garoto exemplar, decora o Alcorão, pede perdão pelos pecados (que nunca cometeu), acompanha a construção  do próprio túmulo e acha que o tempo (20 anos ) e o espaço (seu vilarejo) são tudo o que a vida pode lhe oferecer. Por sorte encontrou o amigo Saileiman, que viajou o mundo e veio repousar em sua terra natal.  Saileiman foi, para Muzamil, uma janela para o mundo, mostrou-lhe as filmagens que fez toda a vida, MOSTROU-LHE O CINEMA, foi tão ou muito mais, importante que seus pais, pena que morreu antes de Muzamil e veio a ser enterrado no seu túmulo. Que filme lindo, que gente linda do Sudão! Tirei muitas fotos, mas queria ter tirado mais!



Muzamil encontra consigo mesmo em sonho

Bela sudanesa: amor impossível

Tradições

"Guardei o incenso para meu funeral por anos, pode usar no seu"

Amor é pecado?

Contando os dias até minha morte

Abraço do pai

Cortejo fúnebre

Primeiro beijo

Saleiman: Grande amigo

"Adoro esse lugar, Muzamil"

Pesadelos de Saleiman

Começo: símbolos  fúnebres

Saleiman: janela para o mundo e cinema

Naima, belo amor amor desde a infância

Mãe Sakina: beleza das sudanesas

Close

Rituais

Sakina leva Muzamil para ser abençoado e ele acaba amaldiçoado

Cenas do Sudão

Primeiro contato com cinema

Pietá: mãe enlutada com filho vivo

Mae : Seu pai voltou

Rituais 

Amor inocente: Lindos jovens

Na hora da maldição



Sudão

Amor juvenil

Muzamil: carente de colos 

Pai que retorna à casa

Namoro 

Colo do pai 

Conversas na infância

Cinema

"Quem vai cuidar do cavalo depois que eu morrer?"

Contagem dos dias

Presença do amigo

  

Misericórdia para Muzamil


Flatland, África do Sul, 2019, Dir. Direção: Jenna Bass

 


Sinopse Neste faroeste feminista, no estilo Thelma & Louise, as vidas de três mulheres se entrelaçam após um trágico incidente em que uma delas acaba envolvida em um assassinato em sua noite de núpcias. A noiva Natalie e sua melhor amiga grávida, Poppie, fogem a cavalo, enquanto a detetive Beauty Cuba as persegue, ao mesmo tempo em que enfrenta alguns fantasmas de seu relacionamento com um ex-presidiário, em meio a um mundo patriarcal e hostil para as mulheres. 

Acompanhando a Mostra há algum tempo, observando que aqueles filmes são sempre bem diferenciados, merecem uma avaliação  crítica bem própria e com isso  venho apurando meu senso crítico, para cinema e para o geral. Depois de ter assistido ao curso sobre Cinema na África, sei que os africanos podem e merecem filmar o que quiserem (especialmente depois de, em alguns lugares de África,  terem tido seus primeiros contatos com o cinema como meio legitimador da colonização), enfim. É verdade que , se começo a assistir a Mostra de Cinemas Africanos, tenho minhas expectativas de representante de comunidade diaspórica, também quero ver negros nos filmes, mas sei que na África não temos só negros, temos 54 países diferentes, cinemas de África pode ter de tudo , e tem. 
Posto isso, lembro que Fatland é um filme legal, vertente feminista bem ocidental, a avetura de 3 protagonitas mulheres contestando algumas coisas, que eu poderia ver em qualquer contexto,  não necessariamente nesta mostra, parece mais estadunidense que africano, essa é a verdade. No entanto ele também é africano e sempre é interessante saber o que os africanos estão filmando. E tem imagens bonitas
 

policial de pink

Jovem ingênua

Faroeste

Amigas Irmãs

África

Dança

Cavalo 

Cooper

Beijo

Treino de tiro

Pós casamento :`(


Amor