domingo, 13 de dezembro de 2015

Retrospectiva apressada de 2015

Foi ruim, claro, mas 2015 aconteceu, vamos relembrar:

Janeiro – Minha tese ficou disponível para baixar. Eu escutei o “Acalanto para Acordar”, do Arnaldo Antunes e fiquei assustadíssima com os atentados ao Charlie Hebdo. Fez muito calor e eu achei que tinha engordado uns dez quilos ... será?

Fevereiro – Comecei meu ano de shows inesquecíveis. Vi um do Tom Zé logo no em fevereiro, ai me apaixonei pelo taxista que me trouxe em casa, mas foi divertido. Depois vieram os do Tavito – que teve aventura até conseguir chegar lá e teve até a música Feira Moderna que eu pedi e ele tocou-; Teve Monica Salmaso – totalmente diva-; teve Jacques Morelembaum e do Chico Pinheiro; Ricardo Aleixo. Ganhei também um retrato de Guimarães Rosa da minha amiga Mirela, foi muito lindo.

Março –Teve Kastrupismo, teve a Hora das crianças , de Walter Benjamin, teve o curso de Teoria da História 1, teve mais Tom Zé tocando com a OMNIKESTRA e coisa muito fina como o encontro entre João Donato e Chucho Valdés  no SESC Belenzinho, dia que eu senti muita saudade de estar com alguém no mundo.

Abril – Em abril  declarei minha admiração pelo  Marcos Piagers, o melhor pai de 2015. Teve conferência do Wisnik sobre canções brasileiras; teve  documentário de Win Wenders sobre Sebastião Salgado, que eu gostei, pero no mucho... Em abril a morte passou pela Terra e levou a minha heroína Inês Ettiene Romeu – aquela que sobreviveu para contar- e também o provocador Antonio Abujamra.

Maio – Fez frio e eu adquiri minha touquinha creme muito charmosa.  Teve uma Jornada de Estudos sobre Oralidade e a Jerusa estava lá! Teve apenas um show, de Benjamin Taubkin, Gui Kastrup e Simone Sou – eu estava linda e cheirosa, e ganhei minha noite ao ser reconhecida pelo Taubkin.

Junho – Comprei o livro do Ivan Vilela e me deliciei com ele... virei fã do Ivansinho, é verdade. O disco Clube da Esquina foi escolhido entre os 1001 que você deve ouvir antes de morrer e eu vibrei! Mas a morte levou Fernando Brant e eu senti muito, muito ... assisti Os Últimos cangaceiros com a Ana Carolina numa fria tarde na Paulista.

Julho – Comecei “trabalhando” e ouvindo o lindo disco português Conversas com versos, da escritora portuguesa Maria Alberta Menéres, inspirados no livro de Eugênia Melo e Castro. Assisti  a um show da banda Eddie e achei muito bom, parecia até show do Tom Zé! Mas foi o último do ano, porque no fim de julho eu perdi o homem na minha vida, meu pai, e ainda estou tentando me recuperar...

Agosto – Agosto eu precisava reagir e fui, sozinha, ver as cerejeiras em flor no Parque do Carmo, que coisa maravilhosa! Depois teve a emocionante homenagem de um ano de morte ao professor Nicolau Sevcenko, com todo mundo que conheci na USP esses anos todos. Sonhei pela primeira vez com meu pai morto, me dizendo um simples “Bom dia, meu amor”.

Setembro – Me declarei para Marcelo Jeneci – uma declaração meia atrapalhada, mas a que foi possível. Comprei e devorei o livro Papai é pop, do Piangers; Assisti ao curso sobre Clube da Esquina, no  Maria Antonia e foi muito emocionante!


Outubro – Recebi muitos “nãos” e meu dei conta de que o ano acabava. Assisti ao Seminário História da Infância no MASP e descobri o trabalho da Telma Anita Piacentini no Museu do Brinquedo, em Florianópolis. Mas a vida estava bem difícil e nem comemorei meu aniversário de 36 anos, mas comprei o livro “No mar” de Toine Heijmans, presente para mim.


Novembro – Mal posso esperar para o ano acabar, como sempre, mas tentei ler o livro “No mar” que me dei de presente, mas não rolou. Assisti ao doc Esse viver ninguém me tira , do Caco Barcelos, sobre a dona Aracy e me emocionei muito.Mas eu ganhei lidos livros de Pedro Bloch dos meus lindos amigos Fernanda e Fábio, do Rio...




Dezembro – Tudo está incerto. Sem muitas expectativas para 2016, embora eu já tenha uma agenda do ano e tenha recebido a melhor mensagem espiritual de todas :
“Vibre com o todo, na Luz Rosa do Amor”