Janeiro – Minha tese
ficou disponível para baixar. Eu escutei o “Acalanto para Acordar”, do Arnaldo
Antunes e fiquei assustadíssima com os atentados ao Charlie Hebdo. Fez muito calor e eu achei que tinha
engordado uns dez quilos ... será?
Fevereiro – Comecei
meu ano de shows inesquecíveis. Vi um do Tom Zé logo no em fevereiro, ai me
apaixonei pelo taxista que me trouxe em casa, mas foi divertido. Depois vieram
os do Tavito – que teve aventura até conseguir chegar lá e teve até a música
Feira Moderna que eu pedi e ele tocou-; Teve Monica Salmaso – totalmente diva-;
teve Jacques Morelembaum e do
Chico Pinheiro; Ricardo Aleixo. Ganhei também um retrato de
Guimarães Rosa da minha amiga Mirela, foi muito lindo.
Março –Teve Kastrupismo, teve a Hora das crianças
, de Walter Benjamin, teve o curso de Teoria da História 1, teve mais Tom Zé
tocando com a OMNIKESTRA e coisa muito fina como o encontro
entre João Donato e Chucho Valdés
no SESC Belenzinho, dia que eu senti muita saudade de estar com alguém no
mundo.
Abril – Em abril declarei minha admiração pelo Marcos Piagers, o melhor pai de 2015. Teve conferência do
Wisnik sobre canções brasileiras; teve
documentário de Win Wenders sobre Sebastião Salgado, que eu gostei, pero
no mucho... Em abril a morte passou pela Terra e levou a minha heroína Inês
Ettiene Romeu – aquela que sobreviveu para contar- e também o provocador
Antonio Abujamra.
Maio – Fez frio e
eu adquiri minha touquinha creme muito charmosa. Teve uma Jornada de Estudos sobre Oralidade e a Jerusa estava lá! Teve apenas um show, de Benjamin Taubkin, Gui Kastrup e
Simone Sou – eu estava linda e cheirosa, e ganhei minha noite ao ser reconhecida
pelo Taubkin.
Junho – Comprei o
livro do Ivan Vilela e me deliciei com ele... virei fã do Ivansinho, é verdade.
O disco Clube da Esquina foi escolhido entre os 1001 que você deve ouvir antes
de morrer e eu vibrei! Mas a morte levou Fernando Brant e eu senti muito, muito
... assisti Os Últimos cangaceiros com a Ana Carolina numa fria tarde na Paulista.
Julho – Comecei “trabalhando”
e ouvindo o lindo disco português Conversas com versos, da escritora
portuguesa Maria Alberta Menéres, inspirados no livro de Eugênia Melo e Castro.
Assisti a um show da banda Eddie e achei
muito bom, parecia até show do Tom Zé! Mas foi o último do ano, porque no fim
de julho eu perdi o homem na minha vida, meu pai, e ainda estou tentando me
recuperar...
Agosto – Agosto eu precisava reagir e fui, sozinha,
ver as cerejeiras em flor no Parque do Carmo, que coisa maravilhosa! Depois
teve a emocionante homenagem de um ano de morte ao professor Nicolau Sevcenko,
com todo mundo que conheci na USP esses anos todos. Sonhei pela primeira vez
com meu pai morto, me dizendo um simples “Bom dia, meu amor”.
Setembro – Me declarei
para Marcelo Jeneci – uma declaração meia atrapalhada, mas a que foi possível.
Comprei e devorei o livro Papai é pop, do Piangers; Assisti ao curso sobre
Clube da Esquina, no Maria Antonia e foi muito emocionante!
Outubro – Recebi muitos
“nãos” e meu dei conta de que o ano acabava. Assisti ao Seminário História da
Infância no MASP e descobri o trabalho da Telma Anita Piacentini no Museu do
Brinquedo, em Florianópolis. Mas a vida estava bem difícil e nem comemorei meu
aniversário de 36 anos, mas comprei o livro “No mar” de Toine Heijmans, presente para mim.
Novembro – Mal posso
esperar para o ano acabar, como sempre, mas tentei ler o livro “No mar” que me
dei de presente, mas não rolou. Assisti ao doc Esse viver ninguém me tira , do
Caco Barcelos, sobre a dona Aracy e me emocionei muito.Mas eu ganhei lidos livros de Pedro Bloch dos meus lindos amigos Fernanda e Fábio, do Rio...
Dezembro – Tudo está incerto. Sem muitas expectativas para 2016,
embora eu já tenha uma agenda do ano e tenha recebido a melhor mensagem
espiritual de todas :
“Vibre com o todo, na Luz Rosa do
Amor”