domingo, 31 de julho de 2022

Pagode cremosinho em julho


 Como sempre, Samba do Sol foi uma delícia.Só consegui ver o maravilhoso Pagode da Dessa duas vezes e o DJ Ian Nunes, infelizmente perdi o Sambacana e a DJ Brenda Ramos.
Foi um domingo movimentado e feliz.
Sai toda de vede e roxo : chupa que é de uva, com legendas no Instagram!
Croped de manga longa 
Para a volta

Regatinha de lãzinha
Afinal estamos no inverno

Depois de ter ido ao Itaquerão no domingo passado, onde não pode usar verde, de pirraça eu praticamente né vesti de DOCINHO 😂😂


O tema do samba, que eu amo mas nunca tinha ouvido em festas, foi "Mariana, parte minha", do Grupo Sem compromisso, embora "Eu e ela", do grupo Raça tenha gerado uma anedota :

 


Alguns registros.
Amigas no rolê

Um último registro do celular
 da Patricia, ele eu e a Amanda! 🥰



Adoro as camisetas

Adoro as camisetas 2

Enfim, cheguei

Foto no banheiro

Pagode da Dessa: maravilhosos

Foto no busão, na volta

Aventuras

Domingo é dia de samba

Me divirto

E vídeos









domingo, 24 de julho de 2022

Gravação DVD Fabiano Sorriso no camarote Fielzone

 No domingo 24 de julho eu conheci o Itaquerão, fui assistir a gravação do DVD do Fabiano Sorriso no camarote Fielzone, dentro da Arena Corinthians.

É longe de casa, literalmente do outro lado da cidade, para estar lá 14 horas, como indicava o folder, tive que almoçar 11 horas e sair de casa 11:30. E, juro, cheguei bem na hora, demorei todo esse tempo pra ir até lá! 

A diferença para o Maria Zélia é que lá eu conheço, sei como funciona, sei que posso chegar depois das 16 hrs, então dá pra almoçar normal, ir com calma. No Fielzone precisava ir com Luis, foi a sorte porque, sozinha, teria me perdido lindamente ali, porque é enorme, ninguém te dá informação, etc.

O fato foi que Fielzone abriu só depois das 15 horas e o show só 18!  Mas foi muito divertido, conheci um lugar incrível, pessoas divertidas, dancei de hip Hop a piadinha...e samba, claro! 

Pena mesmo que não vi tudo, perdi convidados... mas pelo menos vi e relembrei o pessoal do Pagode dos Meninos, que antes da Pandemia tocavamn o Quintal dos Prettos. Estava com saudades!

Gente, é tudo muito enorme ali na arena Corinthians, o estádio é gigantesco, exuberante! Adorei de verdade, foi uma grande experiência!

Algumas fotos:

Atrasada só deu pra 1 foto

Com Luis domingo de Sol, esperando o Fielzone abrir

Paula, de azul, conhecia do Maria Zélia, a Elisângela, prima dela, conheci ontem: adoro!


São Jorge, padroeiro do Corinthians

Amo camisas do samba 😍

Fabiano Sorriso no Camarote Fielzone

Bolinhos de carne seca com abóbora 😋

Camisetas do samba: kapeta


Até Lula Lá tinha ❤️

Sem graça,no meio do rolê

Roda de Samba do Fabiano Sorriso 😻

Fabiano Sorriso: simpatia

Detalhe do "Menino"

O "Menino" cantou e dançou

Eu nem sou (pouco) fã 

😍

Pagode dos Meninos no palco

Adoro

Gente bonita

Selfie de todos, da  esquerda pra direita: Elisangela, Camila,Luis e Paula

Dois depoimentos no momento: 





Foi tudo muito bom, valeu a pena!








sexta-feira, 22 de julho de 2022

Mito iorubá da criação para jovens, por Reginaldo Prandi

 


Esse trecho é de um livro infanto juvenil, escrito pelo antropólogo Reginaldo Prandi (pesquisador do candomblé),  que conta de forma acessível  lendas da mitologia iorubá que aqui se preservou contadas de boca em boca e são parte constitutiva da nossa cultura.


Quando Olorum incumbiu Oxalá de criar a humanidade, este o fez usando bonecos de lama:


"Oxalá modelou sua criatura e lhe deu vida. Fez corpo, cabeças e membros. Recheou com o coração, os pulmões, as tripas e os demais componentes que preenchem a barriga. Fez dois modelos quase iguais. Num pôs pênis e testículos; no outro, ovários, útero e vagina, e seios cheios de leite. Para que a criatura dotada de pênis penetrasse a criatura dotada de vagina, e suas sementes se misturassem e produzissem outras criaturas, sem mais trabalho para Oxalá, que assim poderia descansar.
Caprichou o quanto pôde. Só esqueceu de pôr alguma coisa dentro da cabeça. 
Dotados de vida, os seres, que foram chamados homem e mulher, não pensavam, não agiam, nem mesmo se interessavam um pelo outro. Bela reprodução! Pensou Oxalá desolado.
Foi consultar o adivinho Ifá para saber onde errara. (...)
O resultado da consulta ao oráculo foi bastante promissor. Disse Ifá:
"Está tudo certo, meu irmão. Você apenas esqueceu de dar a cada ser humano um DESTINO, as VONTADES e o RACIOCÍNIO PRÓPRIO.
"Ah, bom!", reagiu Oxalá aliviado.(...)
Combinou com o oleiro Ajalá que ele forneceria para cada homem ou mulher o recheio do crânio, que conteria o DESTINO e a PERSONALIDADE de cada um.
Assim foi feito.
Bastou que as criaturas recebessem o que está dentro da cabeça para saírem pelo mundo como seres humanos prontos para a vida.

De seu palácio, Olorum sorriu para Oxalá, agradecido e se retirou para seus aposentos. 

Oxalá estava cansado, muito cansado, mas a obra, enfim, estava feita." Reginaldo Prandi. "Contos e lendas afro-brasileiras: A criação do mundo" .São Paulo: Cia das letras, 2007 P. 36-8

terça-feira, 19 de julho de 2022

Alguns toques no candomblé Ketu

 No grupo Conhecendo Ketu, no Facebook, o professor de atabaque @dougmoraesoficial  nos presenteou também no Instagram com essas informações valiosas, compartilho com todos:















segunda-feira, 18 de julho de 2022

Etíopes: Reis africanos que governaram a India

  


História não contada de reis africanos que governaram a Índia


 Uma civilização dominante foi construída no Vale do Indo por mais de mil anos por homens e mulheres negros orgulhosos e ambiciosos conhecidos como Dravidianos antes da fundação da Grécia e Roma.


Dessas origens, os reis africanos impulsionaram o comércio, a cultura e os sistemas de crenças da região da Índia. Os etíopes têm relações muito íntimas com os índios. Na verdade, na antiguidade os etíopes governavam grande parte da Índia. Esses etíopes eram chamados de Naga.


Foi o Naga que criou o Sânscrito. Uma leitura da antiga literatura dravidiana que data de 500 aC nos dá informações consideráveis sobre os Naga. Na tradição indiana, os Naga conquistaram a Índia central dos Villavar (arqueiros) e Minavar (pescadores).


Os Naga eram grandes marinheiros que governaram grande parte da Índia, Sri Lanka e Burma. Para os arianos, eles descreveram como meio homem e cobra. Os tâmeis os conheciam como pessoas guerreiras que usavam o arco e o laço.


A primeira menção do Naga, aparece no Ramayana e também são mencionados no Mahabharata. No Mahabharata, descobrimos que os Naga tinham a capital no Dekkan, e outras cidades se espalharam entre Jumna e Ganges já em 1300 aC.


O clássico dravidiano, o Chilappathikaram, deixou claro que o primeiro grande reino da Índia foi Naganadu.


 Os Naga provavelmente vieram de Kush-Punt / Etiópia já que os Puntitas foram os maiores marinheiros do mundo antigo, e nas inscrições Keméticas há menção dos portos Puntite de Outculit, Hamesu e Tekaru, que correspondem a Adulis, Hamasen e Tigre.


 Mesmo as lendas da Índia reverenciam a raça negra que lançou as bases de sua civilização, e os livros mais sagrados da Índia também afirmam que a iluminação veio da Etiópia (O primeiro Deus da Índia foi um homem negro com dreads chamado Shiva). Pouco se sabe sobre Shahzada Khoja Barbak - o etíope que conquistou o Reino de Bengala e estabeleceu a dinastia Habshi em 1487. Mas sabemos que ele era um Siddi.


Os Siddi, também conhecidos como Sidi, Siddhi, Sheedi, Sawahili ou Habshi, são um grupo étnico que habita a Índia e o Paquistão. Os membros são descendentes dos povos Bantu da região da África Oriental. Também sabemos que ele foi assassinado por um dos seus, pouco depois de chegar ao poder.


O homem que ocupou seu lugar foi Malik Andil Khan Sultan. Ao assumir o trono, Malik Andil Khan mudou seu nome para Saifu-d-din Abul Muzaffar Firuz Shah, e realmente provou ser um rei sábio.


 De acordo com as moedas encontradas com seu nome, ele reinou de 1487 a 1490.


Ele garantiu paz e conforto para seus súditos, foi incomparável em sua generosidade, e concedeu aos pobres os tesouros e a generosidade dos soberanos do passado, que os acumularam com esforços e dores consideráveis.


Uma história da Biblioteca Índia ilustra sua empatia pelos pobres. Os membros do governo não gostavam dessa generosidade para com os pobres e costumavam se dizer: Este abissínio não aprecia o valor do dinheiro que caiu em suas mãos, sem esforço e trabalho. Devemos começar a descobrir um meio pelo qual ele possa aprender o valor do dinheiro, e evitar sua extravagância e prodigalidade inúteis. ”


Então eles coletaram aquele tesouro no chão, para que o rei pudesse contemplá-lo com seus próprios olhos e, apreciando seu valor, pudesse atribuir valor a ele. Quando o rei viu o tesouro, ele perguntou: Por que este tesouro foi deixado neste lugar?


Os membros do Governo disseram: Este é o mesmo tesouro que distribuíste aos pobres. O rei disse: Como pode este montante ser suficiente? Adicione outro lak a ele.


 Hoje, ainda é possível visitar uma mesquita, uma torre e um reservatório na cidade de Gaur erguido por ele.


Jamal al-Din Yaqut (ca 1200)


 Jamal começou sua ascensão ao poder em Delhi como um habashi, um dos muitos africanos escravos de ascendência da África Oriental frequentemente empregados por monarcas muçulmanos como mercenários e membros de equipes de segurança real.


Pouco depois de seu emprego começar, a então soberana rainha Raziya (1236-1240), a primeira monarca de Delhi, passou a gostar dele. Posteriormente, ele foi promovido a cortesão real e, mais tarde, ascendeu para ocupar o importante posto de superintendente dos estábulos reais.


Ela concedeu-lhe o título honorífico de Amir-al-Khayl (Amir de Cavalos) e, posteriormente, o muito superior Amir-al-Umara (Amir de Amirs), para descontentamento da nobreza turca que na época também tinha negócios na região .


Já ressentida por ser uma mulher governada pelos nobres e clérigos muçulmanos, a proximidade de Razia com uma escrava abissínio (considerada racialmente inferior aos nobres turcos que governavam o sultanato) alienou a nobreza e os clérigos e logo provocou rebelião aberta e conspiração.


Jamal al-Din Yaqut acabou sendo morto por seus inimigos.


 Malik Sarwar (1394 - 1403)


 Malik Sarwar, também descrito como um habashi, tornou-se governador de Jaunpur, um sultanato próximo a Delhi. Sob o título de Malik-us-Shark (rei do leste), ele capturou a província de Jaunpur


De acordo com a História da Índia Medieval, Parte I (S.Chand & Co, 2007), Em 1389, Malik Sarwar recebeu o título de Khajah-i-Jahan. Em 1394, ele foi nomeado governador de Jaunpur e recebeu o título de Malikus Sharq do sultão Nasiruddin Mahmud Shah II Tughluq (1394 - 1413)


Logo, ele se estabeleceu como um governante independente e assumiu o título de Atabak-i-Azam. Ele suprimiu as rebeliões em Etawah, Koil e Kanauj. Ele também foi capaz de controlar Kara, Awadh, Sandila, Dalmau, Bahraich, Bihar e Tirhut.


O Rai de Jajnagar e o governante de Lakhnauti reconheceram sua autoridade e lhe enviaram vários elefantes. Após sua morte, ele foi sucedido por seu filho adotivo Malik Qaranfal, que assumiu o título de Mubarak Shah.


Malik Sarwar e seus cinco sucessores, ou seja, Malik Mubarak Quranfal, Ibrahim Shah, Mahmud Shah, Bhikhan Khan e por último Hussain Shah são chamados de reis Sharqi que governaram o reino de Jaunpur por pouco menos de um século.


Todos eles eram, sem exceções, negros indo-africanos também chamados de habashis ou etíopes na Índia. Este foi o período de paz e prosperidade na história de Jaunpur, testemunhando realizações notáveis nos campos da arte, arquitetura, educação, trocas comerciais e comércio.


Malik Ambar (1550 -?)


 Um dos mais famosos entre os indo-africanos foi o célebre Malik Ambar (1550-1626). Malik Ambar, cujo nome original era Shambu, nasceu por volta de 1550 em Harar, na Etiópia. Após sua chegada na Índia ele foi capaz de formar um exército formidável e alcançar grande poder no reino de Ahmadnagar, no oeste da Índia. Ambar foi um diplomata, estrategista e administrador brilhante. Em 1590, Ambar se separou de Bijapur e construiu um exército mercenário independente de mais de 1500 africanos, árabes e homens Dakani locais. Ele finalmente ingressou no estado de Ahmadnagar e mais tarde prendeu o rei Murtaza II, nomeando-se ministro regente. Ambar promoveu minorias de vários grupos étnicos a posições-chave e implementou reformas financeiras, educacionais e agrícolas.


Ferista, um historiador árabe contemporâneo, elogiou Ambar. Ele parece ter sido o financista mais esclarecido de quem lemos na história da Índia. Ambar também organizou um exército de 60.000 cavalos e derrotou com sucesso os Moguls pelos próximos 20 anos.


Os Moguls não puderam conquistar Dakan até depois de sua morte. No século 16, havia muitos outros habishi poderosos no cenário político da Índia. Chingiz Khan, o primeiro-ministro de Nizam mul-Mulk Bani, rei de Ahmadnagar em 1575, era de origem africana.


Após a morte do rei, o filho do rei Murtaza I liderou uma revolta com vários habishis contra a reivindicação de poder de sua mãe. Em 1595, durante o reinado de Murtaza II, o primeiro-ministro Abhangar Khan também era um habashi.


Hoje, as comunidades habashi diminuíram devido a casamentos mistos generalizados com outros muçulmanos, mas sua influência está inegavelmente impressa nos rostos das pessoas de hoje, bem como na arquitetura local. Os homens mencionados acima são apenas alguns dos Abysinnian, Governantes habashi, etíopes e dravidianos, líderes e homens sábios que moldaram a Índia de hoje.

#afrecult


Gente, sabendo dessa história não contada por tanto tempo, até dá pra entender de onde surgiu um Jorge Ben, de ascendência etíope, cuja "estrela era do oriente"❤️
#OMelhorDoBrasilÉJorgeBen


domingo, 10 de julho de 2022

Aniversário de 13 anos do Partideiros do Maria Zélia

 

Cartaz

Antes da Pandemia eu já tinha ido ao aniversário da Comunidade do Samba Maria Zélia, em novembro, mas agora em julho é o dar oda de samba mais família de São Paulo, lá estava eu, curtindo muito!

Eu nem estava com minhas melhores produções, mas sempre a Camila. Ia ia encontrar e conhecer meu amigo virtual Luis, que por sua vez tinha convidado também outras amigas, então como quase nunca acontece, não estava curtindo o rolê complemente só, como eu sei fazer como poucos. 



Amigos e amigas: à cima Luis, Fabi e Camila
Abaixo : Luis e Camila, Patrícia Camila e Luis 


Figurino dos sambistas

Uma oferenda com flores

Lua romântica no Maria Zélia














No fim, ganhei uma cantada

Eu: De vermelho e dourado