À esquerda, de azul e amarelo, a linda senhora Ogum |
O enredo conta a historia de uma conciliadora penal Bola Ogum (Susan Wokoma) , que medeia o encontro entre vítimas e criminosos com muita confiança, até que é a sua única filha quem some, então ela se vê no outro lado da trama e é capaz de qualquer coisa para encontrar a menina viva ou morta. Nessa travessia, encontra a ajuda de uma policial muito dedicada, a solitária que está grávida, que acolhe a dor e o ânsia por justiça de Ogum,mas sem nunca sair do horizonte da busca por justiça.
A mais bela cena do filme |
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policial competente |
Imagem da entrevista Só uma policial investigadora mulher poderia dar a esse papel um toque de força e delicadeza que o diferenciam de outros filmes do gênero. Para mim essa foi uma grande sacada. |
Na excelente entrevista dada aqui
à Ana Camila, curadora da Mostra, Akin Omotoso, chega a comentar que ao receber o roteiro, logo de cara fez uma
mudança: trcou um investigador por uma investigadora. Depois, ele explica
porque ela precisou estar grávida, o que foi uma sugestão da escritora Tracy
Whitaker. Isso deu ao filme um toque mais feminino, o que eu considerei
maravilhoso.
Adoro ver as mulheres desse filme, empoeiradas, se compreendendo, se
ajudando. Vestidas como africanas, no cotidiano da cidade, mostram a África que
gente como eu gostaria de ver mais : a África das grande mães, fortalezas de
amor e sabedoria. Mas nesse filme tão próximo de nós ocidentais, também tempos
marcas de tradições que, no caso, tornaram a dor da mãe da menina desaparecida
ainda mais insuportável. Excelente oportunidade de ver outras face dos cinemas africanos pelos olhos de Omotoso, este belo, sensível e competente realizador de cinemas africanos |