domingo, 29 de abril de 2018

Show do Grooveria

Muito suingue nesse show! Dançamos demais!
No final teve até uma participação da Fernanda Abreu, levantando a galera com seu VAMOBATÊLATA

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A bebida de Alice e um conselho para a vida!

"... desta vez encontrou uma garrafinha. Amarrada no gargalo, havia uma etiqueta com as palavras BEBA-ME. Tudo bem dizer beba-me, mas a pequena e esperta Alice não faria aquilo sem pensar, 
-Não, vou olhar primeiro e verificar se está escrito VENENO ou não.
Ela não se esquecia das muitas histórias que contavam que, se alguém beber muito de uma garrafa onde está escritp veneno , é quase certo que vai se dar mal, cedo ou tarde,
Como não estava escrito veneno, Alice se arriscou a provar, achando muito gostoso. (De fato, tinha um gosto misturado te torta de cerveja, creme de leite, abacaxi, peru assado, caramelo e torradas quentes com manteiga) Ela tomou tudinho.
- Que sensação curiosa! - disse Alice.- Devo estar encolhendo como um telescópio.
E assim aconteceu: estava agora com mais ou menos 25 centimetros de altura."
(Lewis Carroll. "Alice no país das maravilhas". Trad. Nicolau Sevcenko. São Paulo : Cosac Naify, 2009 p. 17-8).
Tantas vezes a gente vive isso na vida , né? Acha que está segura e experimenta viver coisas que depois te diminuem muito. Como aprendemos com a literatura!  

quinta-feira, 19 de abril de 2018

SONHOS DE PESQUISADORA

Walter Benjamin menino

Como sabem, meu pós doutorado foi uma continuação da minha tese "Escrevendo a lápis de cor: Infância e história nos manuscritos de Guimarães Rosa", como costuma ser. Na época eu tinha três opções para fazer esse prolongamento e no fim acabei começando um estudo sobre o humor com as crianças de Pedro Bloch, aqui mesmo na USP, junto ao Grupo de Estudos de História e Humir, o que foi muito bom. Mas na época de começar o pós-doc esta era a minha terceira opção de preferência... eu poderia ter estudado a fundo os usos da ORALIDADE na ESCRITA de Guimarães Rosa (a ideia era do saudoso Nicolau Sevcenko e seria, propriamente, uma prorrogação da tese);
Ou então eu teria estudando o objeto dos meu sonhos :a meninice recordada de Walter Benjamin nos manuscritos de "Infância em Berlim, 1900", aquela obra que sempre me fez pensar "que infância maravilhosa foi aquela, que até hoje todo mundo queria ter tido uma igual?"... desta última opção e a maravilhosa infância benjaminiana, consegui apenas escrever a resenha do volume com seus programas infantis para o rádio no final nos anos 20, que intitulei "A hora da História da criança" mas eu tenho certeza de que, um dia, ainda me largo na consulta a seus documentos! E como está demorando muito, tenho certeza de que quando vier vai ser como eu sonhei, com consulta aos manuscritos originais, em Berlim e tudo mais ... afinal de contas, os sonhos nunca envelhecem! <3 font="">

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Não me defina: É inútil !


Eu não suporto que me definam ser qualquer coisa. Inclusive minha terapeuta diz que eu sou até bastante dura em relação a isso! Sou mesmo!

" o homem não me define, sua casa não me define, minha carne não me define, eu sou o meu próprio lar..." EXATAMENTE ISSO. Ouçam essa música!

Triste, Louca Ou Má - Francisco, El Hombre



Triste louca ou má


Será qualificada

Ela quem recusar

Seguir receita tal

A receita cultural
Do marido, da família
Cuida, cuida da rotina

Só mesmo rejeita
Bem conhecida receita
Quem não sem dores
Aceita que tudo deve mudar

Que um homem não te define
Sua casa não te define
Sua carne não te define
Você é seu próprio lar

Um homem não te define
Sua casa não te define
Sua carne não te define

Ela desatinou
Desatou nós
Vai viver só

Ela desatinou
Desatou nós
Vai viver só

Eu não me vejo na palavra
Fêmea: Alvo de caça
Conformada vítima

Prefiro queimar o mapa
Traçar de novo a estrada
Ver cores nas cinzas
E a vida reinventar

E um homem não me define
Minha casa não me define
Minha carne não me define
Eu sou meu próprio lar

Ela desatinou
Desatou nós
Vai viver só

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Campanha presidencial vitoriosa de Lula no cinema

Estudando a minha pesquisa de mestrado, fiz uma atividade de geneticista e abri as pastinhas coloridas que eu fiz para cada capítulo da dissertação e no meio dos textos xerocados e rascunhos, achei esse panfleto de 2004,  às vésperas do período mestrado propriamente dito(2005-2009), e que divulgava de um lado o emocionante filme Peões, de Eduardo Coutinho, e do outro o filme  Entreatos, de João Moreira Salles, ambos tratando da campanha e da  figura de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, cada um a seu modo.
Lembro bem como esses filmes, lançados praticamente juntos,  causaram grande repercussão na FFLCH e que eu assisti ambos no que se chamava Espaço Unibanco de Cinema na rua Augusta,um verdadeiro batlocal para encontrar os fflechianos naqueles tempos... 
Claro que ter achado esse panfleto guardado há tanto tempo nesse momento drástico da nossa vida política e também para o Lula é muito importante, porque mostra que faz tempo que ele vem sendo objeto de reflexão da minha parte e por isso também serve para contar uma parte da minha história, da história da minha geração, que estudou na USP entes e durante era Lula e tem dela uma visão determinada. Enfim.



domingo, 8 de abril de 2018

Restos de uma festa black


Ontem foi sábado e como "todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite", eu e minha amiga Eriane experimentamos ir a um Baile Black, no SESC Pompéia, muito legal. 
amigas no baile 

Em geral a festa black foi bem retrô com Tony Bizarro e Lady Zu, e com um público cheio de brancos...Mas 
mas como eu amo a música dos anos 70, curti demais dançar e cantar "a noite vai chegar e o pensamento está tão longe, eu sei que vou sonhar momentos de um mundo distante...". Mas o som black mesmo veio no tributo ao  Tim Maia e eu confesso que dancei pacas ao som do Tim , isso é verdade!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Diamantina: cidade encantadora!

Ontem eu e minha amiga Rosane Pavan fomos ao Instituto Moreira Salles de São Paulo, ver a exposição do fotógrafo  Chichico Alckmin, que fotografou em Diamantina MG nas décadas de 1920, 30 e 40
Folder da exposição

 São fotos maravilhosas, coisa de artista mesmo, e que mostram faces da minha saudosa Diamantina, com todo seu diferencial, sua arquitetura e a beleza dos que lá vivem e viveram. 
Entrada da sala onde podemos assistir a um filme sobre Diamantina


Reparei muitas coisas, como o fato de que em quase todos os retratos, especialmente os dos anos 20,  as pessoas em geral, homens, mulheres e também crianças, estão enfeitadas com flores... coisa linda!

Nessas fotos vemos faces de Dimantina, carregadas de temporalidade e também de realidade... como nesse belíssimo registro de carnaval:
Carnaval, anos 20
 Ou então fotos que tentam encenar práticas mais cotidianas como essa:
Sem data

Essa foto é uma das mais impressionantes da Exposição do Chichico: rapazes deitados no chão, lendo jornais, muito bem vestidos .. ao fundo pessoas esperando (para tirar as próximas fotos?) . Sensacional!

Como eu havia dito, para além da beleza das imagens de Chichico,  a visita a essa exposição me matou um pouquinho da saudade de Diamantina, cidade tão importante no imaginário das Minas Gerais, cidade onde  o tempo se recusa a passar desde o século XVIII, uma cidade de papel marchê, cidade feminina, cheia de encantos...

Comparadas aos registros artísticos de Chichico, minhas fotos de Diamantina podem ser julgadas vergonhosas, porém elas são tão cheias de significados para mim que as tornam sem preço 
Diamantina em 2003
Telhados de Diamantina 2003 
Centro de Diamantina 2003





 Ainda acho essa a cidade mais especial que já visitei, tem algum tesouro ali.