Ouvir alemães e germanólogos falarem sobre Max e Moritz de Wilhelm Busch na última sexta lá no Instituto Goethe me mostrou que, embora a tradução do livro para o português de Olavo Bilac nos trouxe o Juca e Chico e esses também fortemente marcados na memória de infância de muitos brasileiros, aqui nós não temos relatos de uma importância cultural fundamental como os dos alemães (que leram Bush em um exemplar herdado , que já tinha sido lido por outras crianças da família)... essa cultura livreira tão arraigada eu não vejo acontecer por aqui. Posso estar enganada, mas continuo defendendo que, embora o livro infantil seja importante, no Brasil acontece de outra forma. Que forma? Eu não sei, mas se eu estudasse literatura infantil pensaria muito mais nisso...