sábado, 29 de dezembro de 2018

Oxum Ye Ye Ypondá

Não sei, mas acho que sou Yeye Ypondá... vaidosa, esposa de Oxóssi, come com Iemanjá, usa amarelo e azul, gosta de crianças... muito eu!
OXUM YPONDÁ

Um pouco sobre as passagens de Oxum.

Ypondá

Rainha na cidade de Pondá, dona do rio Pondá, Yeye Ipondá rivaliza com yeye Opará quando seus rios se encontram.

Yeye Ipondá é guerreira, vaidosa ao excesso, aponta sua espada para qualquer um e desafia o intruso. Muito ligada a Owárìs e Igbòálàmà, adora roupas douradas com branco e não responde no jogo mais de uma vez, ou seja, se ela responder entenda rápido pois ela não repetirá o que já respondeu.

Se irrita ao ser puxada numa roda de candomblé, gosta de ser a primeira se tiver outra Oxum na sala e conte com ela sempre quando se tratar de uma criança. Não perdoa um filho que não respeita ou quebra os seus preceitos e sua liturgia.

Ponda ou Ypondá como esposa de Oxossi Ibualama. Porta um leque. É a mãe de Logun-Edé e com sua espada guerreia bravamente. Vive no mato com seu marido. Veste amarelo-ouro e azul-claro na barra da saia. Alguns dizem que é relacionada ao fogo e aos cemitérios e tem ligação com Egun.

A pata é a sua maior quizila, seu bicho de fundamento é a tartaruga.

Tem ligação com Ogum, Oyá, Oxossi e Oxaguiã. Come com Iyemonjá e Oxalá. Alguns dizem ser companheira de Omulu, muito feiticeira tendo ligação com o fogo.

Uma lenda conta que....

“Ypondá e Opará disputavam o mesmo amor. Em um determinado dia, Ypondá deu-se conta de que os olhos de Opará brilhavam muito quando avistava Erinlé, o Odé preferido de Ypondá.

Ypondá muito faceira e perigosa, andava sempre armada com seu par de fisgas (espécie de arpão), chamou Opará e pediu que se ajoelhasse, nesta época Opará era uma espécie de dama de companhia de Ypondá e sempre ficava aos pés de Ypondá.

Opará muito jovem e sempre afoita mesmo sem entender, cumpriu com o pedido da Osun mais velha e correu para abaixar-se, quando Ypondá fisgou-lhe as duas vistas e arrancou fora os olhos.
Tornando-se então Opará cega. Onira revoltada com tal situação tenta comprar a briga de Opará, lançando raios contra Ypondá, e queimando-lhe os pés.

Ypondá por sua vez muitíssimo inteligente mira o abebé dela contra os raios de Oyá e a cega também. Desde então Opará e Oyá fazem companhia uma a outra, são inseparáveis e Ypondá por sua vez, as guia.A esta Oya damos o nome de Onira que é uma Oya Olodo (ou seja das águas).