quinta-feira, 12 de julho de 2018

Um livro sobre o disco "Clube da Esquina", de Milton Nascimento e Lô Borges, 1972

Capa do livro do disco Clube da Esquina


EM MAIO À LEITURA-  Acabei de adquirir, mas já estou na metade da leitura do pequeno volume sobre o disco Clube da Esquina (2018), escrito pelo jornalista e antropólogo  Paulo Thiago de Mello para a coleção “Livro do Disco”, da editora Cobogó e gostaria de escrever uma primeira impressão de leitura aqui, que pode mudar ao final,  mas que fique registrada aqui .  Como admiradora da história  canção, também sou desta coleção e os dois outros volume que li, achei sensacionais: o primeiro que li foi o sobre “Estudando o Samba”, de Tom Zé, escrito pelo professor de filosofa Bernardo Oliveira e depois do volume sobre “ A tábua de esmeralda”, de Jorge Ben, escrito pelo crítico musical Paulo da Costa e Silva. Duas coisas que me encantaram na coleção é que os autores usam o disco em questão para tratar de toda a produção do musical do compositor, o que sempre me revelou novidades, até mesmo sobre o caso do Tom Zé (de quem sou fã há décadas); outra coisa sedutora na coleção é que os escritores parecem ter se apaixonado pelo compositor em questão a partir das descobertas geniais que identificaram, resultando sempre em uma narrativa apaixonada e deliciosa, o que observei demais no texto sobre Jorge Ben.
Por enquanto, em se tratando do livro sobre o Clube, ainda não observei nenhuma dessas duas características. Claro que ainda tem meio livro pela frente, e minha consideração final pode mudar. Claro que sou uma pesquisadora do clube há anos, até curso sobre eu assisti, sabia que seria difícil o livro me surpreender, mas nesses primeiros capítulos Thiago fala mais sobre o contexto da canção brasileira na década de 1970, do que propriamente do disco, o que é importante para o leitor comum, mas para mim é meio sacal, confesso. E espero que nas próximas páginas o livro volte a me emocionar, como quando o abri e li a epígrafe “não se esqueça amigo, eu vou voltar”, ou quando achei, na página 19 uma das melhores definições sobre o Clube
"Mais do que um disco, mais que um movimento, uma aventura amorosa fundada na amizade"