quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A HORA ESTÁ PRÓXIMA

Em uma das próximas segundas feiras, no dia 09.03, eu enfim devo defender minha pesquisa sobre Tutaméia, por isso nesses dias posso escrever sobre isso. O que a gente consegue concluir é sempre porque tivemos ajuda de uma ou mais pessoas, porque ninguém faz nada sozinho. Porque eu acredito muito nessa verdade, peço licença para publicar os agradecimentos da minha dissertação, mesmo sabendo que o sucesso será pouco - ou nenhum- já que quase ninguém reconhece a maioria desses nomes, mas indicar esses nomes, para mim, é um orgulho e felicidade...Reparem alguns links de blogs significativos, embora alguns nomes tiveram links, mas agora estão inativos (coisas do tempo rápido da internet)...

AGRADECIMENTOS

Agradeço o apoio incondicional da minha família, especialmente meus pais, Hermelindo Souto Rodrigues e Maria Regina Moreno Rodrigues; minha irmã Rosana Aparecida Rodrigues, e seu marido, Marco Antonio de Melo; em destaque agradeço minhas sobrinhas, Isabella Venes Rodrigues e Marilia Rodrigues de Mello, que foram as primeiras que aceitaram percorrer a “travessia Guimarães Rosa” comigo e as quais me ensinaram a brincar com o Tutaméia, transformando a pesquisa em um momento lúdico e prazeroso.

Agradeço à Escola Lumiar, que aceitou a minha proposta de oficina sobre a obra rosiana e financiou a atividade entre 2004 e 2005 e às crianças do Ensino Fundamental, experiência a partir da qual eu consegui experimentar novas formas de interpretar os textos de João Guimarães Rosa. Meu sincero “obrigada” a todos os alunos que em qualquer momento fizeram parte destas atividades.

Devo a conclusão deste trabalho a muitas pessoas, amigos novos ou antigos, que estiveram sempre observando o meu processo e intervindo para o bem desta travessia, e aos quais peço desculpas por não nomeá-los todos, como eu gostaria e eles mereceriam, mas há alguns que eu não posso deixar de agradecer especialmente, meus grandes amigos, irmãos escolhidos pelo coração :

Lidiane Soares Rodrigues – pelas energias positivas e por ter sido sempre meu modelo de talento; Rafael Scopacasa, meu “professor de grego clássico”, por estar ao meu lado constantemente, mesmo quando muito longe, quem ensinou o que é amizade verdadeira; Bernardo Brayner – rosiano que Guimarães Rosa me “apresentou” e que me presenteou com “Ooó do vovô”, e outras referências e diálogos; Carlos Ogawa, que aceitou percorrer comigo os mistérios hermenêuticos do “Palhaço da boca verde” para desvendarmos com Ovídio o enigma de Ona Pomona; Bruno Gambarotto, pelas revisões desde primeiros suspiros desta pesquisa e pelo dom de me fazer gargalhar dos meus “piores suplícios”; Juliana Serzedello, a “preta chique” que sempre bateu os atabaques da Bahia por esta pesquisa; Mirela Guimarães, pelo apoio incondicional e por ter me recebido em sua casa para discutir o texto de qualificação; Lucas Bleicher, o “Fifi”, que acompanhou o dia-a-dia e soube de absolutamente tudo o que aconteceu durante a feitura desta dissertação, pela paciência e carinho inesgotáveis; e Cida do Vale, que me ensinou a ultrapassar sem medo imensos obstáculos.

Agradeço aos mineiros Abiatar David Souza Machado, Cristiano Moreira e Ricardo Divino dos Santos, que “têm esses peixes e dão de coração”. Às “rosianas” Gisele Madureira Bueno e Vera Teodozio, sempre dispostas a prosear sobre Guimarães Rosa, nosso assunto favorito. Agradeço a todos os “tutaméicos”, que discutiram comigo pedaços desta pesquisa pela Internet, através da lista de e-mails ou do blog, ambos com o nome “Tutaméia”, em especial a Raul Ribeiro, porque “amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves”; Halem Souza pelas “aulas” de literatura brasileira e Roy Frenkiel, por ter sido a representação do paradoxo e do contraponto ideal a esta dissertação.

Meus agradecimentos francos a Fernando Brant, Arysbure Batista Eleutério e Edivaldo Tadeu Sander da Costa, que me guiaram pelo caminho de ausências da história da extinta Estrada de Ferro Bahia-Minas.

Meus agradecimentos a Laura de Mello e Souza, que descobriu na graduanda que eu fui uma pesquisadora e foi a primeira a apostar nela, e, desde então, esteve sempre ao meu lado, inclusive tendo participado da minha banca no exame de qualificação, juntamente com Yudith Rosenbaum. Agradeço, também, a todos os amigos que lá estiveram, pessoalmente ou não, naquele dia.

Agradeço aos funcionários do Setor de Pós-Graduação da FFLCH e aos bibliotecários do Arquivo João Guimarães Rosa, no IEB – USP e da biblioteca Florestan Fernandes – FFLCH- USP.

Meu agradecimento aos professores Luiz Roncari; Nicolau Sevcenko; Julio Pimentel; Jeanne Marie Gagnebin e Jorge Grespan, que ministraram cursos fundamentais e que sempre mantiveram o diálogo aberto.

Agradeço às pessoas que em algum momento abriram suas portas à discussão desta pesquisa, recebendo-me pessoalmente, comentando meus textos ou respondendo a e-mails: os professores Luiz Fiorin, Sandra Vasconcellos, Flávio W. Aguiar, Cleusa R. P. Passos, Claudia de Arruda Campos, Aurora Bernardini, Marcus V. Mazzari, Susana K. Lages, Sara Albiere, Maria Aparecida de Aquino, Francisco Alambert, José Vinci de Moraes, José Miguel Wisnik, José Antonio Pasta Jr., João Adolfo Hansen, Marcio Seligmann Silva, Dieter Heideman, Luiz Costa Lima, Alfredo Bosi, Jorge Grespan, Marlene Suano.

Agradeço a todos os participantes do grupo de estudos “Produção Cultural no Brasil”, em especial a Patrícia Raffaini, que discutiu muitas vezes comigo a questão da narrativa infantil da história.

Em especial, agradeço o apoio e leituras constantes de Ettore Finazzi-Agrò e Willi Bolle, pela obra tão instigante que deu origem à idéia desta pesquisa e pela forma sempre bem disposta a estabelecer diálogos com a qual me recebeu.

Se fosse possível mensurar sentimentos como admiração, gratidão e carinho, eu o faria neste momento para Elias Thomé Saliba, o “Professor Elias”, que acolheu esta pesquisa como orientador, presenteando-a com sua erudição e ainda muito mais do que trazendo conteúdo metodológico ou bibliográfico, lembrando sempre que “nada é tão sério que não possa ser comentado por uma anedota.” Além disso, ao me receber em seu convívio acadêmico, apresentou-me seus outros orientandos com os quais aprendi lições de pesquisa e de vida que levarei para sempre.

Finalmente, um agradecimento póstumo a João Guimarães Rosa, por Tutaméia e por ter me ensinado a sempre atentar para o lirismo, desde há muitos anos.