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a grande tragédia que tentou apagar RS
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Em maio, no Rio Grande do Sul (RS), vivemos uma das maiores tragédias climáticas ocorridas no Brasil, e pudemos acompanhar de perto pela TV ou internet.
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Uma imagem da catástrofe ambiental: enchente inundando cidades e quase cancelando parte de RS |
Quando começou, em 4 de maio, eu ainda estava no fim da dengue e quase não vi nada sobre, mas como não parou tão cedo e foi de uma proporção que eu nunca vi, dias depois só se falava disso e até hoje, 31 de maio, ainda se está pensando no que fazer para retomar e reconstruir parte daquele Estado.
só fui acompanhar mesmo depois mesmo vários dias depois, quando eu que eu estava melhor e lamentei muito por tudo, especialmente por Porto Alegre, cidade de onde tinha boas memórias
No pós cirurgia, até que já dava para voltar a ler "Música ao longe" do Érico Veríssimo, que ainda estava comigo, mas como ler um texto sobre esse lugar que estava sendo tão castigado. Devolvi o Érico na biblioteca
Somente ver Youtube eu podia, então fiquei assistindo uns vídeos sobre a Casa das Sete Mulheres, um me chamou a atenção, sendo que eu estava encantada com a valentia dos gaúchos perante a catástrofe, e na série é relatado que isso vinha de há muito tempo:
Mas sobre 2024, me chamou a atenção a fala do romancista Jeferson Tenório, em uma entrevista ao site UOL, ele que viveu muito tempo em Porto alegre (POA), pois pensamos na mesma direção, o aeroporto alagado dava dimensão real e simbólica menção do tamanho da catástrofe :
Vale transcrever a fala :
"O Rio Grande do Sul, como a gente conheceu, não vai mais existir. A gente tem agora uma outra realidade, vai ter um momento de reconstrução, essa remoção de pessoas de vários lugares, né? E acho que esse evento climático nos mostrou a potência do que é essa crise e que ela é capaz, sim, de terminar com o Estado inteiro. Terminou, né? A gente viu cidades inteiras submersas! Aquela imagem do Aeroporto embaixo d'água é digna de filme americano de apocalipse, de fim de tudo. A impressão que dá é a de que se tudo acabasse terminaria desse jeito. É algo assustador!" Jeferson Tenório
No meio de maio eu tentei ser esperançosa, mas o mês veio pra não ser tão bom:
Muitos dias depois da catástrofe do dia 4, já em 26 de maio, nada estava bem ainda e eu fiz uma nova reflexão: