sexta-feira, 31 de maio de 2024

A doçura do jazz de Beatriz Lima


Fechando o difícil maio 2024,
 a doçura de Beatriz Lima

Em 28 de maio não tinha terapia, mas fui  assistir a apresentação autoral da doce baixista Beatriz Lima e sua banda Rosas e Jeans, que fazem  um jazz trabalhado, mas de audição agradável aos apreciadores. Eu gostei que a predominância era de musicistas mulheres, isso é notável no universo da música instrumental.

o cartaz das apresentações : mulheres jazzistas

Fazia um dia bem frio, me arrumei de azul e rosa
Até que estava bem gatinha...

Mas depois troquei parte do look com medo do frio e não me arrependi

à esquerda gatinha, à direita protegida do  frio 
No site do instrumental descrevem Beatriz Assim:


Se quiser, confira a apresentação:


 Eu tirei algumas fotos, destacando os musicistas :

O palco e a luz azul: lindezas do instrumental

A banda numerosa e rosada a postos 

Lindas e talentosas mulheres 
Victória dos Santos (percussão) e Ulisses Sebastião (bateria) 



Conrado Viana ao piano

Rosas


Solo de trombone de Fábio Viana
Beatriz Lima no Baixo contrabaixo acústico


Lilian Cueto ao piano



Maravilhosa Carol Calê na bateria 


Palco cheio de instrumentistas 




Victória dos Santos no momento da cuíca 


coral


Eu dei minha opinião geral na volta : 

                                   


Um assunto para reflexão depois: 

                                    

Valeu Instrumental, por mais essa 


Catástofe no RS e Jeferson Tenório

a grande tragédia que tentou apagar RS

Em maio, no Rio Grande do Sul (RS), vivemos uma das maiores tragédias climáticas ocorridas no Brasil, e pudemos acompanhar de perto pela TV ou internet. 
Uma imagem da catástrofe ambiental:
enchente inundando cidades e quase cancelando parte de RS

Quando começou, em 4 de maio, eu ainda estava no fim da dengue e quase não vi nada sobre, mas como não parou tão cedo e foi de uma proporção que eu nunca vi, dias depois só se falava disso e até hoje, 31 de maio,  ainda se está pensando no que fazer para retomar e reconstruir parte daquele Estado.
só fui acompanhar mesmo depois  mesmo vários  dias depois, quando eu que eu estava melhor e lamentei muito por tudo, especialmente por Porto Alegre, cidade de onde tinha boas memórias 


 
No pós cirurgia, até que já dava para voltar a ler "Música ao longe" do Érico Veríssimo, que ainda estava comigo, mas como ler um texto sobre esse lugar que estava sendo tão castigado. Devolvi o Érico na biblioteca
                                              

Somente  ver Youtube eu podia, então  fiquei assistindo  uns vídeos sobre a Casa das Sete  Mulheres, um me chamou a atenção, sendo que eu estava encantada com a valentia dos gaúchos perante a catástrofe, e na série é relatado que isso vinha de há muito tempo:



Mas sobre 2024, me chamou a atenção a fala do romancista  Jeferson Tenório, em uma entrevista ao site UOL, ele que viveu muito tempo em Porto alegre (POA), pois pensamos na mesma direção, o aeroporto alagado dava dimensão real e simbólica  menção do tamanho da catástrofe : 


Vale transcrever a fala :

"O Rio Grande do Sul, como a gente conheceu, não vai mais existir. A gente tem agora uma outra realidade, vai ter um momento de reconstrução, essa remoção de pessoas de vários lugares, né? E acho que esse evento climático nos mostrou a potência do que é essa crise e que ela é capaz, sim, de terminar com o Estado inteiro. Terminou, né? A gente viu cidades inteiras submersas! Aquela imagem do Aeroporto embaixo d'água é digna de filme americano  de apocalipse, de fim de tudo. A impressão que dá é a de que se tudo acabasse terminaria desse jeito. É algo assustador!" Jeferson Tenório 


No meio de maio eu tentei  ser esperançosa, mas o mês veio pra não ser tão bom:






Muitos dias depois da catástrofe do dia 4, já em 26 de maio, nada estava bem ainda e eu fiz uma nova reflexão: