quinta-feira, 30 de julho de 2015
domingo, 26 de julho de 2015
Sepultamento do homem da minha vida e Guimarães Rosa
Nesse dia ensolarado de 26 de julho de 2015 deu-se o velório e o sepultamento do meu pai no arvorejado cemitério do Jaraguá. Claro que foi difícil, tive várias crises de choro (especialmente quando chegamos no velório no frio das 4 da matina e não tinha ninguém) e também perder o pai não é qualquer coisa. Mas, por outro lado, não posso deixar de dizer que foi tudo muito bonito! Primeiro que ele estava lindo, sereno, em paz, do jeito que eu queria voltar a vê-lo (diferente daquele rosto com aquela máscara de oxigênio do hospital e todos aqueles tubos), com muitas coroas de flores das filhas e netas e do genro e nora e de amigos carinhosos... e ai por volta do meio dia, houve um "caso sem comparação... de não se sair mais da memória": quanta gente veio dar o último adeus ao seu Hermelindo ! Não tenho certeza, mas devia ter cerca de 100 pessoas naquele velório! Parentes, vizinhos de toda a redondeza dos 40 anos que moramos nesta casa, amigos de 76 anos de uma vida muito bem vivida desse senhorzinho sensacional! Revi e abracei pessoas que tinha visto há muitos anos, revi amigos meus, da minha mãe, da infância da minha irmã, parentes dos mais diferentes quilates subiram o morro para o sepultamento, numa espécie de procissão de amor pelo "seu Hermelindo"... como ele mereceu essa homenagem póstuma!
Como confortou a gente esse amor todo, não tenho palavras para retribuir e, se eu soubesse como agradecer, eu o faria porque só eu sei como aquilo nos deu uma reavivada e nos fez ter vontade de seguir a vida.
Viva seu Hermelindo, o homem da minha vida!
Como confortou a gente esse amor todo, não tenho palavras para retribuir e, se eu soubesse como agradecer, eu o faria porque só eu sei como aquilo nos deu uma reavivada e nos fez ter vontade de seguir a vida.
Viva seu Hermelindo, o homem da minha vida!
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sábado, 11 de julho de 2015
Baile Betinha: Eu fui!
Eu adorava ouvir Eddie, porque saquei que eles mandam super bem e tal, mas nunca tinha visto ao vivo. Que som! Que catarse! Parecia show do Tom Zé: no Baile Betinha a choperia toda dançou bonito demais : catártico! Dançamos também muitas outras deles, que tocam improvisando, criando mesmo igualzinho do disco: criando o tempo todo, Fábio Trummer (que, sim, agora está usando barba!) fica marcando : segue em frente... e o povo PIRANDO! No final, quando foi apresentar a banda, falou o nome de todos e quando foi falar o dele disse apenas: "eu sou o Eddie" (rs), ai disse, "não, eu sou o Fábio, todos somos Eddie", danado! kkkkk Dancei muito, que delicioso! Relaxei demais!!!
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terça-feira, 7 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
Crianças ciganas procuram sua definição no dicionário e reagem !
Em um vídeo, divulgado pela RAE (Real Academia Española. Equivale a Academia Brasileira de Letras no Brasil), que você pode assistir aqui, vemos as reações de crianças ciganas ao lerem definições discriminatórias no dicionário.
Muito feio, muito angustiante, porque é uma discriminação meio que "oficial", contando em um compêndio da língua que eles falam.
O melhor de tudo é que, por serem crianças e não estarem tão comprometidas com ideias prontas no mundo, reagem com energia: Isso é uma mentira, não sou trapaceiro, trapaceira.
O que está nos dicionários não é a realidade, especialmente para uma criança. Sorte nossa que as temos por perto!
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sexta-feira, 3 de julho de 2015
Conversas com versos - Gêninha Melo e Castro canta Maria Alberta Menéres
No site da loja do SESC o disco é apresentado assim:
"O CD traz os poemas infantis da escritora portuguesa Maria Alberta Menéres, retirados do livro Conversas com Versos, musicados por sua filha Eugénia Melo e Castro, Eduardo Queiróz, Camilo Carrara e Nath Calan. Participação especial de Ney Matogrosso e Lino Krizz. Ilustrações de Mariana Melo."
Também lá podemos ler o encarte do disco, que é lindo, aqui.
De uma música eu gostei mais, chama-se "As pedras":
De uma música eu gostei mais, chama-se "As pedras":
Adorei a letrinha da portuguesinha .. me fez lembrar das crianças, de "Ver: amor" , de "Do que é feito o pensamento"... e de poesia.
"... as pedras falam,só entende quem quer,todas as coisas têmuma coisa pra dizer.As pedras falam? Pois falam
mas não à nossa maneira,
que todas as coisas sabem
uma história que não calam ..."
Maria Alerta Menés/ Eduardo Queiroz/ Nath Calan no sensacional disco disco "Conversas ComVersos", disponível nas lojas SESC
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