segunda-feira, 30 de maio de 2016

Revista Bravo fala sobre sobre o ciclo de palestras sobre mulheres na História Brasileira

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Bravo!
Cultura

Seminário

A mulher brasileira e a arte no decorrer da história

Evento entre 6 e 8 de junho, na Unibes Cultural, discutirá a presença feminina na escultura, na literatura e na educação
por Redação — publicado 30/05/2016 14h47
Divulgação
Em meio às restrições sociais, a vontade de independência. No decorrer da história, desde o império, as mulheres brasileiras lutaram para obter visibilidade pela arte, literatura e educação. O seminário A Presença Feminina na História Brasileira, com entrada gratuita, entre os dias 6 e 8 de junho no Unibes Cultural, em São Paulo, discutirá de que maneira as mulheres fizeram valer sua presença artística, à frente das iniciativas de formação cultural.
A escritora Carolina de Jesus, estudada pela professora Elena Pajaro Peres, pós-doutoranda do Instituto de Estudos Brasileiros, é um personagem simbólico a exercer a cidadania. Escritora afro-brasileira, moradora da favela do Canindé, ela chegou a São Paulo, vinda de Minas Gerais, no final da década de 1930, quando começou a produzir literatura.
A persistência em tentar publicar sua obra só pôde ser comparada ao empenho em criar os três filhos sozinha, catando papel para sobreviver. “Carolina sempre procurou ultrapassar o papel que a sociedade lhe havia reservado”, diz a pesquisadora, que fará um painel sobre seu percurso.
A Presença Feminina na História Brasileira – Arte, Literatura e EducaçãoNa Unibes Cultural (rua Oscar Freire, 2.500, Metrô Sumaré, tel. 11-3065-4333)
De 6 a 8 de junho, entre 9h e 12h30
Inscrições gratuitas: inscricao@unibescultural.org.br
Desconhecida do público, mas de ação insistente na formação cultural das crianças nas décadas de 1930 e 1940, Lenyra Fraccaroli implantou e dirigiu a primeira biblioteca infanto-juvenil de São Paulo. De maneira inovadora, como analisa a professora e pós-doutoranda da Universidade de São Paulo Patricia Raffaini, permitiu que o espaço se abrisse à projeção de filmes, à realização de jogos e à promoção de palestras com escritores de renome, como Monteiro Lobato e Malba Tahan, além de ter criado um jornal feito pelas crianças, A Voz da Infância, e um grupo teatral, o Timol.
Nos livros Primeiras Estórias e Tutameia: Terceiras Estórias, a infância surge caracterizada de diversas formas, e Guimarães Rosa personifica a mulher em quatro personagens infantis, como relata a professora Camila Rodrigues, pós-doutoranda da USP.
Nas artes visuais brasileiras, uma múltipla artista como Hilde Weber fez a charge de modo singular, em sintonia com o cartoon, como aquelas que realizou sobre Getúlio Vargas, como narra a pesquisadora Andrea de Araujo Nogueira.
Docente do IEB, Ana Paula Cavalcanti Simioni mostra como, ao longo do século XIX, as mulheres foram excluídas do ensinamento artístico pelas academias de arte. No entanto, no Brasil, duas escultoras se sobressaíram, Julieta de França e Nicolina Vaz de Assis.
Naquele século de profundas disparidades sociais, Jean-Baptiste Debret observou a mulher branca escondida em sua residência e a profusão de escravas nas ruas do Rio, como descreverá a doutora Ana Paola Baptista, curadora dos Museus Castro Maya. Sua palestra desvendará ainda os registos escritos deixados pela princesa austríaca Leopoldina, primeira Imperatriz do Brasil."

terça-feira, 17 de maio de 2016

A honra é de quem mesmo?



Ontem, no curso sobre a "Era do vinil", sobre a titulação de Milton Nascimento como doutor honoris causa em música, pela Universidade Berklee, Sérgio Molina lacrou:
"Então, agora o Milton Nascimento doa um pouco de seu prestígio a Berklee, que é quem deve se sentir honrada"
Né? Emoticon smile

CICLO DE PALESTRAS : A presença feminina na história brasileira: arte, literatura e educação


PALESTRAS:
1- "As quatro meninas das estórias de Guimarães Rosa : representações femininas de crianças no século XX."
Palestrante : Camila Rodrigues
Dia e hora 06/06 - 09:00
2- "A educadora Lenyra Fraccaroli frente a primeira biblioteca infantil de São Paulo e a formação da criança leitora nas décadas de 30 e 40".
Palstrante: Patricia Raffaini
Dia e hora 06/06 - 11:00
3 - "Agora eu falo e sou ouvida: poder criativo e independência em Carolina Maria de Jesus"
Palestrante : Elena Pajaro Peres
Dia e hora 07/06 - ) 09:00
4 - "A trajetória das escultora brasileiras e as interdições de gênero na arte do século XIX"
Palestrante : Ana Paula Cavalcanti Simioni
Dia e hora 07/06 - 11:00
5- "O traço com sotaque : a charge de Hilde Weber"
Palestrante : Andrea Nogueira
dia e hora: 08/06 9:00
6- "Da escrava à imperatriz - condição feminina no Brasil do primeiro reinado"
Palestrante : Ana Paola Batista
Dia e hora 08/6 - 11:00
Área de anexos

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Representações femininas de crianças no século XX

Título:
 As quatro meninas das estórias de Guimarães Rosa: representações femininas de crianças no século XX

Sinopse :
Durante a década de 1960 o escritor João Guimarães Rosa modificou sua forma de escrever literatura, pois seus textos ficaram mais condensados, com narrativas curtas que ele denominou Estórias. Especialmente nos livros “Primeiras  Estórias” (1962)  e “Tutaméia: Terceiras Estórias” (1967), a infância aparece caracterizada de diversas formas, com muitos personagens crianças, mas com o diferencial de que, ali , não são plenamente representados apenas meninos, como na primeira fase, mas também meninas, que passam a ser mais frequentes em quantidade e em importância, esboçando certa tendência do século XX em  retratar o feminino com destaque, o que nas estórias aparece, surpreendentemente, a partir das crianças. Para abordar estes temas trataremos especialmente das personagens meninas Nhinhinha, Brejeirinha, Fita Verde e Dajaiai, que protagonizam textos rosianos.

Dia :
06 de junho de 2016 (segunda feira)

Hora:
9:00

Evento gratuíto

Local :  UNIBES (Rua Oscar Freire, 2500, ao lado do Metrô Sumaré)

domingo, 8 de maio de 2016

Sentinela & Caçador de mim : Dois momentos de Milton Nascimento


Eu tenho todos os discos do Milton Nascimento em CD, mas por algum motivo, ouço apenas os dos anos 70 ... hoje estou escutando esse "Caçador de mim" (1982) inteirinho e achando lindo, mas nunca mais vou confundi-lo com o Sentinela (1980), porque aquele ainda tem um gostinho de "Milton 70" em alguns arranjos ...


 Em "Caçador de Mim" ainda tem o Milton lindo de sempre, e é um mais conhecido do Brasil e do mundo, mas não tem aqueles arranjos do Clube... enfim... acho que ENTENDI o que o Ivan Vilela falava no curso e eu não entendia porque achava que ele estava falando do Sentinela...
É que esses são discos da transição, para a gente perceber bem que, embora todo Clube da Esquina seja Milton, nem todo Milton é Clube da Esquina, mesmo continuando lindo e tudo mais...

 Mas e agora? De qual eu gosto mais? Sempre falava que era o Geraes (1976), depois redescobri o Minas (1975) e tem o "Clube da Esquina" (1972) com o Lô ... não dá para escolher só um ainda... mas certamente é um da década de 1970!