quarta-feira, 31 de março de 2021
domingo, 28 de março de 2021
"Baile", Brasil, 2019 dir . Cíntia Domit Bittar
Assisti a esse curta catarinense na plataforma spcine e me emocionei muito!
Sinopse: Há certos dias que, mesmo sem grandes acontecimentos, nos forçam a crescer. Andrea tem só 10 anos e talvez ainda não perceba que seu dia foi assim.
A mãe de Andrea tira fotos 3x4 de idosas, mas tem sempre o cuidado, o carinho, de tentar despertar nelas um sorriso melhor, uma lembrança boa que, certamente, ficará registrada na foto. É uma foto de documento, mas é uma foto, pode ser a definitiva.
Andrea vê outras representações, de homens e especialmente de mulheres memoráveis. Por que não expor as 3x4, todas elas? São todas fotos bonitas, carregadas das melhores lembranças de cada uma daquelas pessoas, são fotos memoráveis!
Baile é um filme sobre o surgimento de uma fotógrafa. De uma pessoa. De uma pequena mulher.
sábado, 27 de março de 2021
V Simpósio Nacional de Crítica Genética e Arquivologia
Participei desse evento
online, esse universo de pesquisa entre geneticistas é muito importante, a
última vez que estive em um foi em 2013 em Florianópolis. No dia 24 eu adorei a
apresentação com um cantador Chagas Vale, tocando canções da MPB como Carcará em
meio aos mamulengos
DIA
24 de março
Para participar me
inscrevi para falar da minha pesquisa com Guimarães Rosa no Simpósio “Arquivo e
Epistemolografia: Universo Literário”, ocorrido na primeira tarde do evento e foi muito interessante, com vários trabalhos sobre correspondências, envolvendo Clarice
Lispector, Machado de Assis, autores do Piauí que não conhecia e até um estudo
sobre "cartas de alforria" em Teresina no século XIX!
Da minha parte eu chamei a comunicação de As
meninas aletradas na correspondência
e no arquivo de Guimarães Rosa (1966 e 1967), minha proposta era falar da presença das netas no arquivo e nas
correpondências de Rosa na década de 1960, mas como tinha apenas 1 minutos,
falei apenas de dois desenhos feitos por Laura Beatriz ao vovô Joãozinho
(Guimarães Rosa), feitos no mesmo dia, mas q que encontrei um anexado a um Caderno literário e outro na
correspondência de publicada em 2003. Como eram desenhos e não palavras,
numa apresentação sobre cartas, e
disseram que gostaram muito!Tem como não gostar de desenho de criança?
DIA
25 de março
Pela manhã acompanhei uma mesa redonda sobre a pesquisa em torno da autora Carolina Maria de Jesus e foi maravilhoso acompanhar o trabalho de três excelentes pesquisadoras, quase uma tentativa de fazer um mapeamento genético de Carolina, na mais condizente com um evento de Crítica Genética
O simpósio da tarde foi
bastante enriquecedor acompanhar trabalhos de pesquisadores sobre crítica
genética e processo de criação nas artes. Observei nesse grupo como, algumas
vezes, dependendo do objeto a ser investigado, apenas as referências da critica genética não dão
conta de, sozinhas, oferecer uma base teórica robusta para discussões como
sobre a origem da criação, por exemplo, onde se pensa em elencar teóricos mais
pesados, como Walter Benjamin e Martin Heidegger.
Mais à tarde fiz minha primeira aula da Oficina “Arquivos e processos de criação: literatura, teatro e dança”, ministrada pelas arquivistas Mabel Mota e Ivana Severino. Claro que eu, como pesquisadora do arquivo pessoal de Guimarães Rosa, usava sempre as categorizações indicadas pelo pessoal do IEB, mas foi muito bom saber como se faz para pensar em categorizar um arquivo que não foi catalogado, foi muito útil.
DIA
26 de março
Na primeira parte do
dia eu achei que não ia poder ver nada, pois tive que acompanhar minha mãe no
ICEPE , mas como o evento é online, consegui ouvir a palestra do professor e
escritor Luis Antonio de Assis Brasil (PUCRS). Essa eu estranhei um pouco,
porque o congresso é de Crítica Genética e arquivologia,
estava tudo indo bem na analise dos processos de criação e queremos ouvir sobre
trabalhos com acervo e manuscritos, uma palestra sobre gênero literário achei
fora do Tom. Mas tudo bem. Depois, já no caminho de
volta para casa, fui acompanhando o congresso via celular e tive o que eu
queria ver em doses cavalares no simpósio da tarde, quando começamos ouvindo
uma pesquisadora portuguesa falar do acervo do poeta Pedro Homem de Melo. Em
seguida ouvimos pesquisadores do Piauí, como a professora
Começamos com a professora Raimunda Celestina Mendes da Silva (UESPI-PI/NEMA) e seus alunos pesquisadores do acervo do poeta Antônio Francisco da Costa e Silva, representante da bela cidade de Amarante, no interior do Piauí.
Depois assisti a aula
final da oficina sobre arquivologia, o que foi delicioso! É sempre a minha intenção
voltar a trabalhar em arquivos, no arquivo de Rosa, especificamente, pois é um
trabalho delicioso.
Mas tínhamos ainda a palestra de encerramento do evento e foi com chave de ouro: os meus mestres em crítica genética Phillipe Willemart e Roberto Zular, que me ensinaram tudo sobre a área. Na palestra de Willemart sobre a ideia de rasura como uma forma de repensar e nos proteger no mundo dos algoritmos, muito bonito. E foi ótimo ouvir novamente Zular, meu ex professor e componente da minha banca de doutorado, fazia tanto tempo! Foi muito emocionante
No final, o evento artístico
cultural nos trouxe uma apresentação do músico Zé Roraima, residente em
Teresina, que tocou um repertório local muito bom.
Fique bem cansada em acompanhar o congresso, mas foi delicioso, eu realmente gosto dessa vida de pesquisadora!
CERTIFICADOS 22 de junho
No dia 22 de junho chegaram meus certificados. Fiquei muito feliz de ter participado desse congresso em abril, falando de novo sobre minha paixão (cadernos literários de G. Rosa e as Meninas), mas apresentando material ainda inédito (um desenho infantil muito expressivo) que tinha guardado da pesquisa do doutorado! Acho que gostaram, eu gostei muito.
segunda-feira, 22 de março de 2021
"Me Chamo Samuel", Quênia, 2020 dir. Pete Murimi
Sinopse
da Mostra de Cinemas Africanos : “Samuel cresceu na zona rural queniana,
onde a tradição é valorizada acima de tudo. Ele é próximo de sua mãe, mas seu pai,
um pastor local, não entende por
que ele ainda não casou. Depois de mudar para a capital do Quênia em busca de trabalho e uma nova
vida, Samuel se apaixona por Alex
e encontra comunidade e pertencimento. O amor deles floresce, apesar do fato de que as leis do Quênia
criminalizam qualquer um que se
identifique como LGBTQ+. Apesar das ameaças de violência e rejeição, Samuel e Alex se movimentam
entre seus mundos
coexistentes, esperando obter aceitação em ambos.”
Um filme lindinho demais, uma verdadeira história de amor entre dois
homens, amigos e companheiros. Porque se passa no Quênia e eu me lembro do
filme Rafiki,
o tempo todo, eu tive medo do fim ser trágico, apesar de todas as dificuldades
que um casal de homossexuais encontra no Quênia. Mas aquela relação é real, é
amor de verdade e ele, de “gêmeos”, passaram a ser companheiros, fazer parte da
família. Nesses tempos difíceis que passamos, em plena pandemia, um filme assim
acende uma esperança de que coisas boas também podem acontecer, apesar de tudo.
Printei várias cenas porque foi o último dessa seleção e vou sentir muita
saudade dos Cinemas Africanos, que se despedem de mim agora com essa mensagem
de esperança de que o amor existe.
Cuidado na mãe |
Pais maravilhosos |
Nairobi |
Mãe maravilha |
Uma bela menina |
Um homem bonito |
Galinha e seus pintinhos |
Samuel e a filha |
Samuel e a mãe |
Trabalho na construção |
Nairobi |
Casa da avó |
Bolo de aniversário |
Avó linda |
domingo, 21 de março de 2021
"Vamos Conversar", Egito, 2019 dir Marianne Khoury
Marianne e os filhos crianças |
Sara, quando nasceu |
Mariana visita a filha Sara em Cuba |
Sara filma Marianne |
Cenas de filmes se intercalam com fotos e videos caseiros |
Cena final, quando toca a bela canção árabe |
Marianne criança, com os irmãos Gaby e Elie |
Marianne grávida |
A Nona |
Iris, no fim da vida |
Iris e a filha Marianne |
Um tchau de Iris |