sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Escrever, criar, parir ...


"Recorda Cortázar que, enquanto escrevia os capítulos mais difíceis de O jogo de amarelinha, trabalhava em tal estado de porosidade e de desamparo, sentia-se tão frágil e exposto que, como uma criança, dependia da mulher para fazer as coisas mais banais. "Ela me dava colo, me levava para tomar um pouco de sopa", recorda. "Eu estava completamente dominado. Comer, tomar uma sopa, eram as atividades literárias. A outra coisa - a literatura - era o verdadeiro."
Texto publicado no livro A literatura na poltrona, de José Castello e postado no Facebook por Eduardo Lacerda.

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