quarta-feira, 17 de março de 2021

“Corpo-território: transversalizando os espaços” curadoria Ema Ribeiro, Jamile Cazumbá e Álex Antônio



A proposta dos curadores é  trazer "Os quatro filmes apresentam narrativas que colocam em disputa diferentes noções de territorialidades quando falamos de África. "
Mas eu acho que, em alguns filmes, a proposta vai além, toca  questão de identidade e de futuro. Pelo menos três dos  curtas disponíveis eu já tinha assistido e eles falam sobre O DIREITO DE SE SONHAR COM UM FUTURO,  inclusive  para os africanos em diáspora, que já tiveram seu passado apagado, escondido e soterrado mas que estão vivos e tem direito de construir um futuro. No meio dessa pandemia, dessa quarentena, desse cenário devastador, a África sempre nos ensina que é preciso sonhar, sempre!

1- “Ethereality”  Ruanda, 2019, dir Kantarama Gahigiri

Sinopse : : “como é a sensação de finalmente voltar para casa? O curta dirigido por Kantarama Gahigiri é uma coprodução Ruanda/Suíça e traz uma reflexão sobre a migração e o sentido de pertencimento.

Esse filme eu já assisti e comentei aqui.


2 - “A festa de henna de Ward”, Egito, 2020, dir Morad Mostafa

Sinopse :Traz Ward, de 7 anos, acompanhando sua mãe no trabalho de pintar uma jovem noiva para o casamento. Sob o olhar de Ward, o encontro entre as duas mulheres evolui da cumplicidade a tensões surgidas subitamente.

É uma delicia de filme árabe que adorei conhecer, é um universo tão interessante. a menina Ward é quieta, sempre com a boneca, mas enquanto a mãe faz tatuagem de henna nas noivas, sai pelas beiradas e até uma garrafa de cerveja ela arruma pra sua “filha”. Imagens

Ward

Tatuagem de Hena 


Ward e a mãe chegam na festa


Tatuando

Ward e a boneca


 

 







3- “O azul, branco,vermelho do meu cabelo”, França, 2016, dir  Josza Anjembe

Sinopse : “Conta a história da adolescente camaronesa de 17 anos, Seyna, que sonha com apenas uma coisa: conseguir a nacionalidade francesa, apesar da oposição de seu pai.

Esse filme eu já assisti e comentei aqui.

 

4- “Gagarine”, França,  2015 dir Fanny Liatard e Jérémy Trouilh

 Sinopse : “Apresenta o jovem Youri que mora com sua mãe em Ivry. Com a demolição da cidade se aproximando, a cena de seus sonhos de infância desaparecerá. 

Esse filme eu já assisti e comentei aqui.


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