Tentei meu segundo livro de Marcela Dantés esse ano e foi muito bom!
Foi minha leitura de agosto e fui fazendo comentários ao longo da leitura:
Foi ficando mais denso :
Tentei meu segundo livro de Marcela Dantés esse ano e foi muito bom!
Foi minha leitura de agosto e fui fazendo comentários ao longo da leitura:
Foi ficando mais denso :
Porque estava há dois domingos sem samba, por conta do dia dos pais e do frio, quis conhecer a piscina da Casa Híbrida, até porque o Samba do Sol seria na Cervejaria Tarantino e é muito contramão para mim e não sei o que estaria acontecendo no Maria Zélia, já que os pardieiros estariam em outro bar.
Logo imaginei que a Casa Híbrida pudesse ser algo tipo a Fatiado Discos , lugar decepcionante onde fui a uma festa Calefação Tropicaos antes da pandemia, e as pessoas (geralmente playboys do sumaré) vão mais para conversar e beber cerveja e fumar (lugar bem fedido) num quintal, não se preocupando prioritariamente com música e dança e eu fui para dançar, mas não teve dança!. E a Casa é um pouco assim, afinal o público é o mesmo, mas a Casa é muito mais charmosa, tem natureza, tem mesas grandes para comemorações, tem um clima de festa, luzes, piscina, pessoas muito legais trabalhando, exigem comprovante de vacinação. Uma moça que estava fazendo a segurança, inclusive, me disse que em domingos de sol e calor, recebem famílias, crianças podem nadar, TIPO DE AMBIENTE QUE EU CURTO MUITO.
Animada porque de manhã estava muito calor, sai de casa debaixo do maior solão, para curtir o Pagode da Dessa, que conheci recentemente e adorei e também porque depois ia ter o DJ Tahira, que estaria antes no Samba do Sol e com quem eu tinha me comunicado antes no Instagram:
E assim fui, animada pelo sol e por estar indo a um casarão ,num ambiente com piscina, vesti um shortinho e blusa nova (ficou linda na foto, né?). No portão, uma rajada de vento me fez voltar e vestir a meia fina de sempre. O que eu não sabia era que o tempo ia virar de verdade, aquele vento só se intensificou, o sol foi embora e quando eu cheguei na casa, o tempo era outro de como estava de manhã. Tive que ir embora, nem ouvi o pagode, nem o Tahira, mas no tempo que eu passei lá ouvi "Balanço", essa pérola dançante do Tim Maia!
Gostei da Casa , mas pretendo voltar num dia mais quente!
Saboneteiras e as pernocas dela kkkk |
Ainda de máscara, saindo do busão |
Ambiente mais legal é impossível |
A piscina! Ontem não foi usada em virtude do tempo |
Decoração da Casa |
Decoração da Casa |
detalhe : Decoração da Casa |
Decoração da Casa |
Samambaias: Decoração da Casa |
Luzes |
No banheiro feminino |
No banheiro feminino |
No banheiro feminino: Vem comigo, goze comigo |
No banheiro feminino: Há mar pra todes |
No banheiro feminino: marinheiro só |
No banheiro feminino: Chapeleiro louco |
No banheiro feminino: É voe!, me fode/me ama/ me fode |
No banheiro feminino: Me fode |
No banheiro feminino: quem é lembrado |
No banheiro feminino: deve ser a lua em Sagitário |
No banheiro feminino: ou o sol em peixes |
No banheiro feminino: mulheres negras decidem |
No começo da minha vida de pesquisadora, fiz um inusitado (para a época) trabalho sobre o Portugal do século XVIII retratado no esplêndido romance "Memorial do Convento", de José Saramago, com a presença das racionalidades, dentre elas a mão forte da inquisição moderna ameaçando a todos, especialmente mulheres simples como a personagem Blimunda, que tinha poderes ocultos e teve mãe condenada pelo Tribunal do Santo Ofício logo no início da trama.
Para entender um pouco melhor a racionalidades da Europa moderna, os excepcionais trabalhos de Carlo Ginzburg sobre a feitiçaria, como esse "História noturna: decifrando o sabá" foram de muita importância. Na época esses livros não tinham sido traduzidos no Brasil, então lembro que li as edições portuguesas, presentes na maravilhosa Biblioteca da FFLCH. Leio a sinopse na capa da edição de bolso da Cia das Letras (2012)
Esses temas também respingaram na História do Brasil colonial, pois muitas mulheres condenadas foram degradadas para o Brasil, trazendo aquelas crenças e racionalidades. Isso foi muito explorado nas pesquisas da minha primeira orientadora, professora Laura de Mello e Souza, que escreveu aquele trecho sobre Maria Padilha, que transcrevi aqui.
Certamente é um assunto muito interessante. Quem sabe não acho um gancho para estudar isso de novo?
Quando a gente é leal ao.que sente, respeita os outros, só trabalha na sinceridade e acaba desistindo de trilhar em caminhos para os quais sabe que ainda não está pronta. A ferida ainda está aberta, ainda que eu mesma ache que não seria pra tanto. Mas é. Está sendo.
Disse minha terapeuta na terça feira: "espero que agora a ferida não demore tanto a cicatrizar como na última vez".
Eu também espero, só que pra isso preciso falar sobre. É que, incrivelmente , lembro de poucas vezes ter sido ferida tão intensamente, como se tivesse sido desligada de uma ligação maior, energética, de uma pertença que é minha, não podem me negar.
Me lembra da história que minha mãe conta, que quando eu era criança uma psicóloga disse para ela me contar que eu tinha uma outra mamãe. Eu não aceitava, chorava, esperneava. E foi tão traumático que apaguei da minha memória, da minha narrativa.
Como Riobaldo fez com a morte de Diadorim:
"Não escrevo, não falo, para assim não ser. Não foi, não é, não fica sendo..." (GUIMARÃES ROSA. GS:V)
Até breve...
Adoro essa História ❤️🥰
AS QUALIDADES MAIS CONHECIDAS SÃO:
☆OXUM ABALÔ - É uma velha Oxum, de culto antigo, considerada Iyá Ominibú. Tem ligação com Oyá, Ogum e Oxossi, veste-se de cores claras, usa abebé e alfange.
☆OXUM IJIMÚ - É outro tipo de Oxum velha. Veste-se de dourado, amarelo e lilás. Leva abèbé e alfange, tem ligação com as Yámi, é responsável por todos os otás dos rios.
☆OXUM ABOTÔ OU OXOGBO - Também uma velha Oxum de culto antigo, ligada as Yámi, feiticeira, carrega Abebê e alfange. Tem ligação com Nanã e Oyá de culto Igbalé. É a Oxum que ajuda as mulheres a terem os seus filhos durante o parto. É a ela que devem se dirigir todas as mulheres que queiram dar à luz ou que procuram saúde para toda a gestação.
☆OXUM OPARÁ OU APARÁ - Seria a mais jovem das Oxuns, é um tipo guerreiro que acompanha Ogum, vivendo com ele pelas estrada.
Leva uma espada na mão. Usa um abebé e um alfange (adaga) ou espada. Caminha com Oyá Onira, com quem muitas vezes é confundida.
☆OXUM AJAGURÁ - Tem um enredo com Aganju, uma qualidade de Xangô mais carregado e ligado ao fogo. Outra Oxum guerreira que leva espada, é jovem, tem ligação com Yemanjá.
☆OXUM OKÊ - Oxum jovem guerreira, muito ligada a Oxossi, carrega ofá e erukere.
☆OXUM IPONDÁ - É também uma Oxum guerreira ligada a Ibualamo. Yeyê Ipondá é rainha da cidade que leva seu nome Ipondá, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro
e branco quando acompanha Oxaguiã.
☆OXUM OGA - É uma Oxum velha e muito guerreira, carrega abebé e alfange.
☆OXUM KARÉ - É uma Oxum jovem e guerreira, ligada a Odé Karé e Logun Edé. Veste azul e dourado, cor do ouro. Usa um abebé e um ofá dourados.
☆OXUM IPETU - É uma Oxum de culto muito antigo, no interior da floresta, na nascente dos rios, ligada a Ossayn.
☆OXUM AYALÁ - É a avó, que foi mulher de Oxalá, veste branco. Tem uma forte ligação com Olum Alabedé, o “ferreiro do céu”. Também pode ser chamada de Oxum Alá.
☆OXUM OTIN - Oxum com estreita ligação com Ínlè, ligada a caça e usa ofá e abebé.
☆OXUM MERIM OU IBERIN - Oxun nova, concentra a vaidade e toda beleza e elegância de uma Oxum.
☆OXUM POPOLOKUN- Oxum de culto raro, ligado aos lagos e lagoas.
☆OXUM OLOKÓ- Oxum guerreira , vive na floresta nos grandes poços de água, padroeira do poço.
☆OXUM OMINIBU - É uma Oxum mais nova. É a que vive na nascente do rio.
Salve todas as belas qualidades de Oxum 💛
Oore yèyé oò Oxum 💛👑🌻🐝🍯🐠💛
Créditos: Filhas de Oxum Ofc
#filhasdeoxumofc #candomble
Em agosto estava um dia nublado, garoa, eu me recuperando de um resfriado, lavei.os cabelos (ciente de que ele ia acabar cheio de frizz depois), coloquei os acessórios babados da Shopsan e parti para ser feliz no Maria Zélia de novo.
Que foi muito bom eu nem preciso falar, dessa vez estava muito cheio, animação total, teve participação da querida Natália Nagê (pena que eu estava longe e na hora estava garoando,e o vídeo ficou ruim).
O tema que escolhi para a edição foi Condor, do grupo Revelação: cantei tanto, do fundo do coração: "Eu quero voar bem mais alto que um. Condor"
O mais importante, como sempre, foram as amizades MARAVILHOSAS! A gente sambou, riu, celebrou: viva os Prettos🥰
Alguns registros:
Quintal |
Adriana, Patrícia e eu |
Eu e Ingrid |
Adriana, Beth, Fernando, eu e Patrícia |
Adoro as camisetas |
Não sei os nomes |
Eu, Dafne e Ingrid |
Lu |
Lu e Ingrid |
Lu Resende e eu |