sábado, 9 de janeiro de 2010

A GRAMÁTICA E OS PROBLEMAS DE LINGUAGEM

Eu não sou uma pessoa ignorante ou preguiçosa, sou uma leitora assumida desde a infância, e uma estudante quase profissional e qual não é minha surpresa ao perceber que eu - e não sou a única nessa situação na pós graduação - tenho sérios problemas em me expressar na forma escrita.
Não me faia muito mal levantar este questionamento aqui neste blog: Qual o motivo disso?
Quero entender, de verdade... seria um problema de má formação? Até pensei nisso e,humildemente, comecei a refaze "cursos" de gramática e redação e qual não foi minha surpresa ao observar que o problema não é "não saber as regras", mas que elas - por algum motivo inexplicável- não foram completamente automatizada na minha comunicação! (sim, acho que sou uma rebelde gramatical)
Mas e se eu não quiser mais isso? Não adianta, não tenho a menor possibilidade de escolha.
Também tem a relação com o tempo da escrita... esse tempo imediato do mundo "internético" me afoga de informações e eu penso que a cabeça dos cientistas humanos são como árvores que precisam de duração para produzir bons frutos.
Mas esse problema - em uma pessoa como eu- é no mínimo um paradoxo: Amo a linguagem escrita!
No interessantíssimo livro de Lewis Carrol Alice no país do Espelho, viajando em um trem onde deveria pagar o bilhete ao maquinista e era muito caro, ela pensa "Ora, nem vale a pena falar" e as vozes não reponderam em voz alta, porque ela só havia pensado, então todos responderam 'em coro' de pensamento "Melhor não dizer coisa alguma. A linguagem vale mil libras por palavra!"
E as minhas? Por enquanto não estão valendo nada.
Mas então faço a pergunta mais vezes formulada pela humanidade: Para que estou viva se não posso formular minha narrativa? Eu posso fazer isso aqui... apenas.

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