Tinha acabado de chegar, estava ainda no plástico 😍 |
Terminei de ler mais essa belezinha que a vida me apresentou. Vamos ver as postagens que fui fazendo sobre ele durante o mês.
QUANDO COMPREI 26 maio 2023
Bela capa |
"SOBRE LIVROS : Terminei "Contos da Nova cartilha"do Tolstói , livro de maio, sobre registros de crianças russas no século XIX, depois escrevo mais sobre no Pequenidades. Agora eu queria muito comprar O LIVRO DE JUNHO, queria que fosse "Salvar o fogo", do Itamar Vieira Junior- um autor que eu gosto-, ou "Luanda, Lisboa, Paraíso", da Djaimilia Pereira de Almeida, que é uma baita autora e serviria muito para adensar a questão das narrativas pós coloniais, mas ainda quase não temos muitos livros usados nos sebos virtuais e , como sempre, estou sem grana. Mas dando um passeio na Amazon,peguei uma promoção de menos de R$20 do livro "Os da minha rua" do escritor Ondjaki ( essas promoções surgem "do nada" e são sempre livros importantes para pesquisa que quero fazer. Gratidão Deus, mentores e Orixás). Esse autor angolano que eu conheci através de uma bela citação no show de "Aline Gonçalves quinteto" Sesc Instumental , em janeiro (comento aqui https://pequenidades.blogspot.com/2023/01/aline-goncalves-quinteto-docura-e-poesia.html ). Sobre "os da minha rua", diz a sinopse:"O livro é uma coletânea de 22 contos que resgatam a infância do autor, vivida entre as década de 1970 e 1990, em Luanda, capital de Angola. Amigos, parentes, lugares e até mesmo cheiros aparecem nos pequenos textos, que podem ser lidos em separado ou como capítulos de um romance. É uma obra que exalta essa época da inocência e dos pequenos grandes descobrimentos de uma criança. Todos os contos são escritos em primeira pessoa e alguns revelam a influência da cultura brasileira no Sul da África oitentista, com citações ao cantor Roberto Carlos, ao escritor Gracilianos Ramos e às novelas “O Bem Amado” e “Roque Santeiro”.Pois bem, não vou ler novamente Djaimilia, mas na primeira semana de junho deve chegar um livro angolano sobre infância: narrativas pós coloniais me cercam. Adoro!
QUANDO COMECEI A LER 04 de junho 2023:
"OS DA MINHA RUA: Comecei a ler ontem. Já sabia que o texto de Ondjaki, membro da União dos Escritores Angolanos, é belo e poético. Neste livro ele conta que nasceu em Luanda, em 1977 e define -se " Prosador. Às vezes poeta." Sabemos que vamos tratar de pequenas histórias da vida de crianças numa rua de Luanda. No primeiro conto "O voo de Jika" já entramos no tom do volume: ali a infância contada oralmente é muito bonita e está contida num "guarda-chuva de voar azul". O mini conto começa todo marcado pelas horas, pois na casa de Ndalu "o almoço era perto do meio dia" e o pequeno Jika tocava a campainha 12:15 perguntando se o amigo "não queria convidá-lo para almoçar na tua casa". Era preciso perguntar à mãe, que quase sempre dizia sim, quando não tinha "maka de pouca comida", ou muita gente pra almoçar. Mas o clímax da história acontece mesmo no momento do abandono do tempo: quando os meninos se lançam no ar para voar e caem juntos na relva, rindo muito! Percorrendo os diálogos,ouvimos delícias como "Deixinda ir perguntar à minha mãe" (não deixe-me perguntar à minha mãe), ou "Jika deu uma esquindiva" (não um drible). E, sobretudo, cheia de momentos iluminados de meninice, onde Jika aprende que se quiser tomar uma gasosa sozinho, vai ser na sua própria casa, pois na de Ndalu tem que dividir com ele e suas duas irmãs. 😍
Já estou amando a leitura!"
ME EMPOLGUEI E POSTEI UM VÍDEO 02/06/2023:
"Como eu esperava, acabou de chegar meu livro de Junho: "Os da minha rua", de Ondjaki. Porque eu sabia que ele chegaria, ainda não comecei ler o da Djamilia Pereira de Almeida, que ganhei na terça feira . Pelo que experimentei da autora, devo permanecer muito tempo entre "Luanda, Lisboa e Paraíso", então vou ler esse africano delicinha antes. Amei a capa amarela, o comentário da professora Ana Paula Tavares (que estudou as crianças rosisna como eu) e as expectativas pra junho começam altas 😍"
NA LEITURA, 06/06/2023
"OS DA MUNHA RUA : Como uma criança vê um adulto banhar um cachorro?
"Um dia era de tarde e vi o Joaquim dar banho ao Kazukuta. Um banho de demorar. Fiquei espantado: o tio Joaquim que ficava até tarde a ler na sala, o tio Joaquim que nos puxava as orelhas, o tio Joaquim silencioso,como é que ele podia ficar meia hora a dar banho ao Kazukuta? Lembro o Kazukuta a adorar o banho,deve ser porque era um banho sincero, deve ser porque o tio punha devagarinho frases ao Kazukuta, e ele depois ia adormecer. Kazukuta: lembro bem aos teus olhos doces a brilhar tipo um mar de sonho só porque o tio Joaquim - o tio Joaquim silencioso -veio dar banho de mangueira e te falou palavras tranquilas num KIMBUNDU ASSIM COM CHEIROS DA INFÂNCIA DELE. (...) O tio Joaquim era muito calado e sorria como se nunca soubesse nada das horas e das pressas dia outros adultos. O tio Joaquim gostava muito de dar banho ao Kazukuta." 😍
(Ps. Kimbundu é língua de Angola. Acho que a única capaz de fazer o tio e o cachorro se comunicarem com palavras, pois carregam sensações da infância ❤️)QUE LIVRO, MEUS AMIGOS 🥰"
Em 09/06: a história transpassando a ficção:
O Foguetão |
No dia dos namorado, 12/06/2023
TERMINANDO A LEITURA 21/06
AVALIAÇÕES AMAZON E ERROS
Tinha um erro, que descobri depois:
Só que aquela avaliação foi recusada e tive que reescrever!😱
Agora que já escrevi um POST sobre o MARAVILHOSO livro de junho, já posso pensar no de julho: aguardem😘
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